A sexóloga e psicóloga Cristina Hahn, articulista de O Poti/Diário de Natal, explica o comportamento que leva os casais a marcarem encontros infiéis após conversas do Facebook e que provocam separações. Confira:
O Facebook e outras redes sociais aumentaram as infidelidades?
Não me arrisco a dizer a palavra 'aumentaram', mas talvez o Facebook e as outras redes sociais 'permitiram', deram vazão ao ato de trair. Uma nova ferramenta, um instrumento diferente.
Qual a diferença desse instrumento para outras formas de trair?
Inicialmente, somente a questão da virtualidade, o meio. Em minha opinião, o ato é o mesmo.
A rede propicia anonimato? Possibilita mais dificuldade em descobrir a traição?
Não acredito nesse anonimato que as redes sociais possibilitam. Pelo contrário. A exemplo do Facebook, conforme o manejo, pode ser uma exposição. Portanto, não creio numa maior dificuldade em descobrir.
A senhora acredita que as redes têm o poder de "despertar" o interesse em trair?
Veja, despertar é fazer sair ou sair do sono, do estado dormente; acordar. Dessa forma, se existe o despertar, já existe o desejo presente. E assim, as redes mais uma vez somente serão o meio de realizar.
Há um exagero na exposição que as pessoasfazem de si mesmas via redes sociais?
Na minha opinião sim. O que me chama a atenção é que as pessoas dialogam cada vez menos pessoalmente, trocam cada vez menos ao vivo, mas se expressam virtualmente com destreza. Apesar dessa destreza, há que se questionar o que é da ordem do real e o que é da ordem do imaginário, da fantasia.
Qual deve ser a conduta de pessoas comprometidas no uso das redes sociais? Existe um padrão?
Na minha opinião, não existe um padrão de conduta para as pessoas comprometidas ou não nas redes sociais. O que precisa existir é a participação efetiva das palavras "limite", "sensatez", "ética" e "bom senso". Acho que as pessoas precisam refletir mais sobre suas atitudes e, principalmente, sobre as consequências inevitáveis delas.
O Facebook e outras redes sociais aumentaram as infidelidades?
Não me arrisco a dizer a palavra 'aumentaram', mas talvez o Facebook e as outras redes sociais 'permitiram', deram vazão ao ato de trair. Uma nova ferramenta, um instrumento diferente.
Qual a diferença desse instrumento para outras formas de trair?
Inicialmente, somente a questão da virtualidade, o meio. Em minha opinião, o ato é o mesmo.
A rede propicia anonimato? Possibilita mais dificuldade em descobrir a traição?
Não acredito nesse anonimato que as redes sociais possibilitam. Pelo contrário. A exemplo do Facebook, conforme o manejo, pode ser uma exposição. Portanto, não creio numa maior dificuldade em descobrir.
A senhora acredita que as redes têm o poder de "despertar" o interesse em trair?
Veja, despertar é fazer sair ou sair do sono, do estado dormente; acordar. Dessa forma, se existe o despertar, já existe o desejo presente. E assim, as redes mais uma vez somente serão o meio de realizar.
Há um exagero na exposição que as pessoasfazem de si mesmas via redes sociais?
Na minha opinião sim. O que me chama a atenção é que as pessoas dialogam cada vez menos pessoalmente, trocam cada vez menos ao vivo, mas se expressam virtualmente com destreza. Apesar dessa destreza, há que se questionar o que é da ordem do real e o que é da ordem do imaginário, da fantasia.
Qual deve ser a conduta de pessoas comprometidas no uso das redes sociais? Existe um padrão?
Na minha opinião, não existe um padrão de conduta para as pessoas comprometidas ou não nas redes sociais. O que precisa existir é a participação efetiva das palavras "limite", "sensatez", "ética" e "bom senso". Acho que as pessoas precisam refletir mais sobre suas atitudes e, principalmente, sobre as consequências inevitáveis delas.