Diante do boicote surgido por parte de muitas caravanas, devido ao aumento exorbitante do preço dos ingressos (R$ 375, com camping, contra cerca de R$ 200 no ano passado), os organizadores quiseram ressaltar o quanto a CPBR evoluiu este ano, especialmente em infraestrutura. Para prevenir ocorrências de furto, como aconteceu em 2012, a organização colocou um raio-X controlando a entrada e saída das pessoas. Somente equipamentos cadastrados no seu próprio crachá de identificação poderiam sair com o dono. A inconveniência de esperar um pouco por sua vez era aceitável em nome da segurança.
CP MINEIRA Antônio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefônica no Brasil, patrocinadora do evento, afirmou que 2012 foi um ano excelente para o grupo, pois levou a Campus Party, pela primeira vez, para o Nordeste (Recife-PE) e criou condições para, agora, chega à maior edição. “Esse ano será melhor que 2012 e pior que 2014”, disse, reafirmando o compromisso de melhorias constantes a cada versão. Mario Teza, gerente geral da Futura Networks, empresa que realiza o evento, deixou a entender que haverá CPBR em Recife novamente este ano. Segundo ele, a empresa já procurou o governo mineiro para projeto semelhante, mas que não houve ainda interesse no lançamento de uma Campus Party estadual. “Sem o apoio do estado e da prefeitura, não tem como promover o evento”, disse.
Ao todo, cerca de 150 mil pessoas passarão pelo Anhembi até domingo. Entre os anônimos geeks, webcelebridades como PC Siqueira (vlog Mas Poxa Vida) e Marcelo Cidral (tumblr Como eu me sinto quando) dão o ar da graça em suas oficinas ou estandes. Saiba o que rolou de mais interessante na Campus Party e conheça os mineiros que desembarcaram em solo paulista para mostrar o que fazem na grande festa nerd.