Jornal Estado de Minas

Cientistas descartam ligação entre queda de meteorito e passagem de asteroide

Agência Brasil
Momento em que o meteorito passou no céu de Chelyabinsk, na Rússia - Foto: Reprodução / Liveleak.com
Cientistas descartaram ligação entre uma chuva de meteoritos na Rússia e a passagem nesta sexta-feira do asteroide 2012 DA14 pela Terra. De acordo com informações do site da Nasa, a agência espacial norte-americana, o asteroide, de 45 metros de comprimento, passará hoje a uma distância de apenas 27,7 mil quilômetros – é a primeira vez que um objeto desse tamanho passa tão próximo do planeta.
<div align="center"><strong><a href="https://publica.em.com.br/app/noticia/#h2href:%7B%22titulo%22:%22App::Meteorito%20na%20R%C3%BAssia%20%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%2235%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22foto_127989356258%22,%22id_pk%22:%223339%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%2235%22,%22id_treeapp%22:%2226%22,%22titulo%22:%22Meteorito%20na%20R%FAssia%20%22,%22id_site_origem%22:%2235%22,%22id_tree_origem%22:%2226%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%2235%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D,%22dinamico%22:%22%22%7D">Galeria de fotos da destrui&ccedil;&atilde;o causada pela queda de meteorito na R&uacute;ssia</a></strong>
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Alan Fitzsimmons, perquisador da Universidade Queens em Belfast, na Irlanda do Norte, disse &agrave; BBC que a ocorr&ecirc;ncia de ambos no mesmo dia &eacute; somente &quot;uma coincid&ecirc;ncia c&oacute;smica&quot;.

A dist&acirc;ncia em que o asteroide passar&aacute; equivale a menos de um d&eacute;cimo dos 384 mil quil&ocirc;metros que separam a Terra da Lua. A menor dist&acirc;ncia ser&aacute; atingida quando o corpo celeste, de 130 mil toneladas, estiver na dire&ccedil;&atilde;o do Oceano &Iacute;ndico, perto da Ilha de Sumatra, na Indon&eacute;sia, e ser&aacute; poss&iacute;vel v&ecirc;-lo com ajuda de instrumentos em partes da &Aacute;sia, Oceania, Europa e &Aacute;frica. <strong><a href="https://publica.em.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22App::Visitante%20discreto%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%2235%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22infografico_127989354581%22,%22id_pk%22:%22387%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%2235%22,%22id_treeapp%22:%2227%22,%22titulo%22:%22Visitante%20discreto%22,%22id_site_origem%22:%2235%22,%22id_tree_origem%22:%2227%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%2235%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%221%22},%22dinamico%22:%22%22}"> Clique no infogr&aacute;fico e entenda melhor.</a></strong>

De acordo com Eug&ecirc;nio Reis, astr&ocirc;nomo do Museu de Astronomia e Ci&ecirc;ncias Afins, n&atilde;o h&aacute; risco de colis&atilde;o e a passagem do asteroide n&atilde;o causar&aacute; interfer&ecirc;ncia nos meios de comunica&ccedil;&atilde;o, pois o corpo celeste &eacute; uma rocha pequena que n&atilde;o emite qualquer tipo de radia&ccedil;&atilde;o. No entanto, as gravidades da Terra e da Lua mudar&atilde;o a &oacute;rbita do asteroide, que reduzir&aacute; sua transla&ccedil;&atilde;o (&oacute;rbita em torno do Sol) de aproximadamente 366 dias para menos de 320, o que deixar&aacute; os encontros com o planeta mais raros.