"Tinha apenas uma ideia (do que o filme devia ser), não tinha nem a solução nem sabia como fazê-lo, mas acabou sendo algo que projetou o uso da CG (computação gráfica). Foi um divisor de águas", comentou o cineasta, que compartilhou a mesa de debates com o diretor mexicano Alfonso Cuarón.
Criar uma tecnologia para conseguir um filme ao invés de criar um filme partindo da tecnologia que já existe é como "dar um salto no escuro", explicou.
"É por isso que temos tantos cabelos brancos", brincou Cuarón, que vai estrear este ano "Gravity", um filme de ficção científica que também fez uso desta nova tecnologia.
As ferramentas técnicas para fazer cinema "são cada vez melhores e isso me emociona muito", afirmou Cameron, sorridente e descartando que vá revelar os truques que tornaram "Avatar" possível, pois ao conceber este filme "queria que fosse um sonho coletivo".
No entanto, antecipou que utilizará essa tecnologia nos filmes em que está trabalhando: "Avatar" 2 e 3, assim como "Battle Angel", um filme baseado no mangá japonês do mesmo nome, que fala de "uma época de transumanos e o que implica um estado rápido de evolução".