Sala Sentidos: ambientes foram projetados para receber público jovem e exercer papel complementar à educação formal - Foto: Lucas Braga/UFMGA UFMG inaugura, no dia 24 de agosto, no Museu de História Natural e Jardim Botânico, o Espaço Interativo Ciências da Vida (EICV) com o objetivo de promover a difusão e popularização da ciência e tecnologia. A estrutura vai mostrar ao público o funcionamento do corpo humano em uma abordagem lúdica, digital e participativa, tendência museológica seguida por outras instituições em Minas e no Brasil. A montagem do espaço custou US$ 1,5 milhão, financiado em partes iguais pela Fundação Lampadia e Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
Serão sete salas representativas da célula e dos sistemas fisiológicos e biofísicos do homem – além da recepção, onde o visitante entra em contato com as primeiras estruturas em exposição. Cada sala trata de um dos subsistemas do organismo: Corpo e movimento (ossos, estruturas, reações); Digestão e nutrição; Coração e circulação; Reprodução; Célula ao alcance da mão; Sentidos e Sentir, lembrar e agir (sistema nervoso).
Manequim do ambiente Corpo e movimento: complexidade da estrutura corporal - Foto: Lucas Braga/UFMGO espaço também terá uma biblioteca virtual, com quatro nichos para a imersão em temas que dialogam com as demais estruturas do museu: O homem e a natureza; O homem e o universo; O homem e seu espaço de vida e O homem e sua história. Todo mês a instituição deve ter uma oficina relativa para capacitar professores do ensino fundamental e médio, de forma que eles possam levar para as salas de aula novos conhecimentos e perspectivas educacionais.
O horário de funcionamento é o mesmo do Museu: de terça a domingo, de 10h às 17h.
MultidisciplinarUma das principais características do Espaço é a utilização da tecnologia para a transmissão de conhecimento. As salas são equipadas com instalações interativas, vídeos e modelos anatômicos, tanto em tamanho natural quanto em versões ampliadas. As instalações da sala Célula ao alcance da mão estão preparadas para receber públicos diversos, como os deficientes visuais, pois são, em grande parte, táteis.
O processo de concepção e desenvolvimento do Espaço envolveu equipe multidisciplinar de professores e pesquisadores da UFMG, além de designers e especialistas nas áreas de multimídia e interatividade. Além dos professores do ICB, atuam docentes da Escola de Belas-Artes (EBA). Tudo para atingir o objetivo de combinar entretenimento com educação, tornando o lugar educativo e instigante.