Fred Bottrel - Enviado especial
Os consumidores de planos pré-pagos, base de usuários bastante representativa no Brasil (79,23% dos 267 milhões de dispositivos, segundo a consultoria Teleco), são alvo fácil de aplicações, que fazem o aparelho enviar mensagens repetidas para números fraudulentos. “Em pouco tempo o crédito é sugado, o dinheiro some e vai parar nas mãos dos criadores das aplicações maliciosas”, conta Fabio Assolini, analista de programas maliciosos da Kaspersky Lab.
Nenhuma plataforma está livre. Vírus e malwares encontraram no Android, sistema operacional aberto e, portanto, mais vulnerável, terreno fértil para fazer a festa. No iOS, que equipa os smartphones e tablets da Apple, são os aplicativos maliciosos que dão o calote. Para fazer frente aos ataques dos cibercriminosos, as empresas lançam produtos multidispositivos de segurança. No entanto, o melhor conselho ainda é desconfiar de promoções mirabolantes recebidas por SMS e de aplicativos pouco conhecidos.