A Apple apresentou ontem em San Francisco, nos Estados Unidos, o novo iPad Air, um tablet mais fino e rápido. Além dele, o novo iPad Mini, que chega ao mercado com tela de retina que potencializa em até duas vezes a qualidade das imagens. Os lançamentos começam a ser vendidos em 1º de novembro, em 42 mercados – o que não inclui o Brasil –, a partir de US$ 399 (Mini) e US$ 499 (Air). O iPad Air é 20% mais fino que o iPad 4 (7,5 milímetros, contra 9,4 mm), 28% mais leve (453 gramas contra 635 gramas) e 72% mais rápido. Isso porque vem com o processador A7 – mesmo do iPhone 5s – e conta com tecnologia de 64 bists e o coprocessador M7. Com tela de 9,7 polegadas e as novas proporções, o aparelho, segundo a Apple, passa a ser o tablet de tela grande mais leve do mundo.
O novo iPad mini, com tela de 7,9 polegadas, tem como novidade a tela de retina com resolução de 2048 x 1536, com densidade de 326 ppi, e também virá com o chip A7, de 64 bit, o mesmo do iPhone 5s. O aparelho possui também câmera iSight de 5MP e 1080p para gravação de vídeos e será vendido a partir de US$ 399, enquanto o modelo com conexão 4G sairá por US$ 530. A versão anterior, no entanto, passa a ser vendida nos EUA por US$ 299. Em função das modificações de processador a bateria, assim como a do iPad Air, o mini terá autonomia para 10 horas de uso.
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O especialista em tecnologia e diretor da Ledcorp, José Lúcio Balbi de Mello, lembra que a ausência do Brasil na lista de mercados para a venda dos novos produtos pode ser justificada por acordos comerciais, entre outros fatores. “Todas os produtos da nova linha são baseados na tecnologia 4G. A entrada desses produtos aqui evidenciaria que o nosso 4G não funciona, o que não é interessante para as operadoras, principais revendedoras desses aparelhos”, justifica.
Software
Outro anúncio da companhia é a disponibilização gratuita aos seus usuários do software operacional Macintosh, desafiando a Microsoft. Seu sistema operacional Mac OS e o pacote de aplicativos iWork – que compete com o Excel, o Word e outros programas da Microsoft – serão agora oferecidos gratuitamente a todos os usuários. "Queremos que nossos clientes tenham o software mais recente", disse o presidente-executivo da Apple, Tim Cook. A Apple pode estar tentando proteger sua posição no mercado de softwares para dispositivos móveis em um momento em que a Microsoft começa a fazer investidas no segmento de computação em tablets com seu aparelho Surface Pro.