Coral Fairchild, de 13 anos, aproveita as vantagens de Snapchat para se comunicar com seus amigos na internet: manda fotos engraçadas, com bigode ou bolhas, graças a funções que o aplicativo oferece. A mensagem fica boba demais? Não importa: em questão de segundos já era.
O Snapchat lançou em 2011 a primeira versão de um aplicativo que permite enviar fotos ou vídeos curtos que se autodestroem em 10 segundos (ou menos) depois de terem sido vistos.
A empresa californiana virou notícia recentemente, quando o jornal The Wall Street Journal noticiou que tinha recusado uma oferta de compra do Facebook, a maior rede social do mundo, por US$ 3 bilhões. Seus fundadores parecem considerar que vale muito mais.
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Diante do sucesso do Lulu, mineiros criam um programa para avaliar garotasMulheres que avaliam os homens no aplicativo Lulu podem ser processadasO serviço, destinado a usuários de dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, atraiu em especial os adolescentes, um público-alvo prioritário para as redes sociais.
As conversas baseadas em mensagens instantâneas reduzem os mal-entendidos mediante a adição de sinais visuais, ausentes nos e-mails ou mensagens de texto tradicionais, destacou Johnson.
"Muitos adultos podem ler um e-mail e não saber se a pessoa que o enviou está irritada ou sendo sarcástica", destacou. "Ao recusar uma mensagem de texto, onde o número de caracteres usados é limitado e as trocas, muito rápidas, sempre há um risco de que algo saia mal porque alguém foi mal-entendido".
Além disso, nas fotos em que se vê a expressão das pessoas, o mero fato de usar o Snapchat dá a entender que a mensagem que se está enviado não é muito séria, disse Johnson. "No fundo, o Snapchat é um grande Smiley", prosseguiu.
Para Coral Fairchild, o Snapchat é "a próxima grande etapa" das comunicações móveis.
"Eu não uso Snapchat com alguém que não conheço, seria esquisito", disse.