"Como muitos outros, estamos particularmente alarmados com as recentes acusações publicadas pela imprensa sobre um esforço amplo e concentrado de certos governos para desviar as medidas de segurança na internet - e, segundo acreditamos, os processos e proteções legais dos conteúdos da internet - para recompilar sub-repticiamente os dados privados dos clientes", disse o diretor jurídico do grupo, Brad Smith, em mensagem publicada esta quarta-feira em seu blog.
Smith qualificou as acusações de espionagem de "ameaça persistente e grave junto com a pirataria e os ataques informáticos".
A Microsoft tem a intenção de reforçar seus dispositivos de proteção legal dos dados de seus clientes e "aumentar a transparência sobre o código de seus programas para dar segurança ao cliente" sobre a fiabilidade de seus produtos.
"Há anos usamos a criptografia de dados nos nossos produtos para proteger nossos clientes dos hackers", disse Smith.
"Embora não tenhamos nenhuma indicação de que os dados dos nossos clientes foram obtidos por infiltrações não autorizadas de governos, não queremos correr riscos", acrescentou.
"Vamos realizar um grande esforço de engenharia para reforçar a criptografia através das nossas redes e serviços", concluiu.
Os grandes grupos tecnológicos estão tentando revelar os detalhes sobre os programas de vigilância do governo americano com a finalidade de oferecer garantias aos usuários mas se queixam de que o governo os impeça de comunicar estas informações.