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Guia digital usa tecnologia de ponta para mostrar patrimônio cultural tombado de BHDecreto obriga administração pública federal a usar estrutura própria de tecnologia da informaçãoPara melhorar o processo de quantificação da doença – saber se uma lesão está ou não diminuindo em função de um tratamento específico –a tecnologia Q.Freeze promete eliminar as interferências que a respiração pode provocar nos exames, criando uma única imagem estática. "No momento em que o médico tenta ver um nódulo ou uma lesão, o movimento de respiração forma uma espécie de borrão, fazendo com que se perca informações de volume e também de quantificação do tumor", explica o diretor geral da GE Latin America na área de tomografia computadorizada e imagem molecular, Marcos Del Corona.
Associada a esse lançamento, foi apresentado durante o RSNA o algoritmo Q.Clear, responsável pela redução de ruídos nas imagens. "Com ele, podemos ampliar a qualidade da imagem em duas vezes", acrescenta Del Corona. Integradas, as soluções foram introduzidas nos aparelhos mais novos e devem, futuramente, migrar para plataformas anteriores.
LENTIDÃO Consenso entre as gigantes do setor, a dificuldade de liberação dos produtos para venda no mercado brasileiro é um dos principais entraves para reduzir a defasagem do parque tecnológico do Brasil em relação aos demais países. "O processo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem exigências e tempo próprios. Por isso nossa expectativa é de que o Vereos PET/CT chegue ao Brasil em meados do ano que vem", prevê Leonardo Packer. Segundo a Anvisa, o processo depende do tipo de aparelho. "A meta é de emitir o primeiro pronunciamento sobre o produto em até 90 dias", explica a agência reguladora em nota.
Já há medidas em andamento para que esses prazos sejam reduzidos. "Recentemente, foi assinado um decreto presidencial que permite flexibilizar algumas exigências no registro do produtos para saúde. Uma dessas exigências é a de certificação da linha de produção", esclarece a agência. "Hoje é preciso exigir a certificação de todos os produtos, mas com o decreto isso poderá ser feito de forma mais racional. Com certificações mais rápidas, o registro também ganhará agilidade", garante a Anvisa.
A expectativa do mercado brasileiro atualmente é quanto a chegada do PET/RM, já em uso em outros países. "É semelhante ao PET/CT, porém substituindo a tomografia computadorizada que é acoplada ao PET pela ressonância magnética. Sua maior indicação seria na avaliação das neoplasias de colo de útero, ovário e endométrio, entre outras aplicações", afirma a médica nuclear do Departamento de Diagnóstico por Imagem do Laboratório Hermes Pardini, em Belo Horizonte, Ivana Moura Abuhid.
* A repórter viajou a convite da Philips