Com a chegada de 2014, a velha pergunta sobre o que vem por aí em eletrônicos e internet volta à tona. Veja, então, o que deve ocorrer e os destaques de 2013 em smartphones, tablets, notebooks e televisores. É hora, portanto, de ouvir um especialista no assunto para ter pelo menos uma projeção tecnológica para o próximo ano.
Computadores
Também no mercado de notebooks, segundo ele, deveremos ver dois segmentos com mais movimento: os mais baratos, que vão incluir cada vez mais recursos para o usuário comum, e os ultrabooks, que estão ganhando espaço entre aqueles que precisam de mobilidade. “Recursos como touch screen e telas pivotantes (que transformam o notebook num tablet) devem ser as características mais chamativas.” Já o mercado de PCs de mesa vai ficar ainda menor devido à queda de preço dos notebooks, que apresenta boas vantagens para o usuário. “Mas há nichos onde essas máquinas não vão desaparecer, e isso deve levar a equipamentos com especificações mais especializadas, como para jogos, desenhos/projetos e trabalho de escritório. As telas devem crescer e vinte e poucas polegadas devem se tornar comuns. Acredito que deve aumentar a oferta de minidesktops, como o Mac Mini, computadores que ocupam pouco espaço, chamam pouco a atenção, mas oferecem uma experiência melhor que um notebook em termos de tela e teclado”, explica.
TVs
Já no segmento de TVs, uma integração cada vez maior com a internet deve marcar os mercado. “Diversos modelos já têm navegador, Skype, Facebook etc. embutidos, mas em geral o processador interno é muito lento para oferecer uma boa experiência. Isso deve mudar com a redução de custo de alguns processadores de melhor desempenho para sistemas embutidos”, acredita. Os sistemas de vídeo sob demanda (Netflix, Net Now etc.), segundo ele, devem também ficar mais populares, apesar de as coleções de vídeos disponíveis deixarem a desejar. Também os recursos de controle por gestos e de identificação pelo rosto, que já aparecem em TVs tops de linha, também devem se tornar mais comuns. “Talvez a novidade mais chamativa sejam mesmo as TVs 4K, com resoluções que chegam a ser quase quatro vezes superiores às das TVs HD atuais. A produção de material com essa resolução por aqui não deve demorar”, espera. Complementando, ele considera que a tecnologia LED é mesmo a vencedora, apesar do preço mais baixo do plasma, e ainda vai equipar as TVs por um bom tempo. “Os fabricantes continuam falando da tecnologia OLED, mas ela ainda não vai ter força no mercado. Quando realmente surgir, deverá ter impactos interessantes por conta das telas flexíveis que ela permite.”