Decisão em caráter liminar da Justiça do Distrito Federal determina que o aplicativo Lulu retire dados e imagens de toda e qualquer pessoa que não tenha dado consentimento específico para aparecer no software. A desembargadora Ana Cantarino determinou ainda uma multa diária de R$ 500 se a determinação for descumprida. A mesma multa também será aplicada em casos de avaliação anônima e conservação dos dados já existentes, que somente poderão ser disponibilizadas para os interessados. O recurso impetrado pelo Ministério Público do Distrito Federal também é extensível à rede social Facebook, que serve como bando de dados ao aplicativo.
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MP investiga violação de privacidade no Lulu; Tubby chega para avaliar as mulheresDiante do sucesso do Lulu, mineiros criam um programa para avaliar garotasMulheres que avaliam os homens no aplicativo Lulu podem ser processadasPolêmico aplicativo Lulu é lançado oficialmente nesta quartaA página do Lulu na internet, o link do app no Facebook e o download para dispositivos móveis não estão mais disponíveis.
Polêmico
O Lulu foi lançado oficialmente em novembro de 2013 no Brasil para usuários de IOS e Android. Na época, o app tinha um milhão de usuários consolidados nos Estados Unidos depois de dez meses de lançamento. O aplicativo foi feito para que as mulheres avaliassem os homens e criassem um ranking de melhores e piores entre sua rede de amigos no Facebook. A avaliação, que ficava visível para as outras mulheres do app, considerava qualidades e defeitos, incluindo questões físicas e características pessoais que eram definidas a partir de um questionário.