Há alguns anos, quando as ferramentas disponíveis para a realização de cópias de segurança eram poucas, caras e trabalhosas, quase ninguém mantinha as suas atualizadas. Agora as coisas mudaram. Os preços dos discos magnéticos baixaram devido ao aparecimento dos SSD, a “nuvem” está ao alcance de qualquer usuário doméstico e os softwares que automatizam o processo são simples e fornecidos com o próprio sistema operacional. Tudo ficou mais simples. E quase ninguém mantém suas cópias de segurança atualizadas. Talvez seja mais uma manifestação do sentimento de que “certas doenças só dão nos outros” ou excesso de confiança na tecnologia. E assim continuam até perderem um punhado de dados importantes. Para essas pessoas, que estão à procura da melhor opção para preservar seus dados, vamos fazer um breve levantamento das técnicas disponíveis e tecer alguns comentários sobre elas.
A primeira, mais simples e mais comum, é usar um disco rígido no interior do próprio computador exclusivamente para as cópias. O investimento em um disco rígido adicional é relativamente baixo e, considerando a finalidade, altamente compensador. O procedimento de execução da cópia é simples e facilmente configurável, já que todo programa de execução de cópias de segurança aceita criá-las em discos magnéticos. E esta é a forma mais rápida de criar e restaurar essas cópias. Por outro lado, estando dentro do computador e ligado ao mesmo sistema elétrico, o disco está sujeito a todas as mazelas que afetam a máquina, desde roubo e danos mecânicos até infecção por vírus, passando por incêndio, inundação e coisa e tal.
A segunda consiste em criar cópias em discos óticos (CDs, DVDs e BluRay). As máquinas de mesa ainda os usam, assim como grande número de micros portáteis. E os que não dispõem do leitor/gravador podem usar um externo. A maior vantagem é que depois de gravados não podem ser contaminados e, se corretamente armazenados (longe do computador, abrigados da luz e na temperatura adequada), duram décadas não importa o que aconteça com o micro que os gerou. Mas, considerando suas capacidades e a dos discos rígidos modernos, são necessários dezenas de discos óticos para uma cópia completa, o que torna o processo de execução da cópia (e sua eventual restauração) caro, lento e trabalhoso, já que os discos devem ser trocados manualmente, rotulados, manuseados e armazenados convenientemente.
Finalmente, a moderna solução de cópias de segurança na nuvem, que tanto pode ser usada como sistema principal quanto suplementar (armazenando cópias apenas dos arquivos de dados mais importantes). A grande vantagem é a segurança: os dados são preservados até em casos de terremotos, inundações e incêndios. A configuração e execução das cópias é simples e pode ser automatizada.
Pergunte ao Piropo
Serviço de licença estendida do Babylon
Estou procurando descobrir o que é o Serviço de Licença Estendida do Babylon, que o portal não explica. Observando a objetividade, não pude deixar de me lembrar da era DOS e de um aplicativo cujo apreço compartilhei com você: o XTree. Sigo em busca da definição do tal serviço do Babylon.
Ismael I. C.
Belo Horizonte, MG
Caro Ismael, você tem razão.
www.babylon.com/info/terms, e nada. Assim, se algum leitor piedoso souber e quiser matar a curiosidade do Ismael (e a minha), que se manifeste. Quem sabe a Babylon?
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