Para muitos seria um dos momentos mais importantes da abertura da Copa do Mundo, mas a transmissão de TV quase perdeu e não deu mais de três segundos de exposição para o primeiro chute simbólico da competição, dado por um paraplégico, um projeto científico inovador do cientista brasileiro Miguel Nicolelis.
As imagens pela transmissão de TV praticamente omitiram o momento em que um jovem paraplégico chutava a bola utilizando comandos captados do cérebro por elétrodos para movimentar o exoesqueleto BRA-Santos Dumont 1. Foi a primeira exibição pública do projeto Walk Again e apesar da tecnologia ainda estar engatinhando, é uma esperança para que pessoas com problemas de mobilidade possam andar de novo.
O destaque da apresentação já havia sido comprometido pela Fifa, que determinou que o chute aconteceria fora do gramado. O temor era de que o peso do equipamento utilizado pelo paraplégico estragasse o gramado. E como o momento histórico aconteceu no mesmo momento em que a seleção brasileira descia do ônibus para chegar ao estádio, as imagens focaram os atletas.