Mark Zuckerberg é um fenômeno. A história do criador do Facebook já é bastante conhecida: o garoto estudante de Havard que criou a rede social mais popular do mundo. A presença dele no Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, foi tratada com grande expectativa. No entanto, a grande estrela se viu como um espectador a mais por pelo menos metade dos 45 minutos de debate sobre como levar a conectividade até onde ela ainda não chegou no mundo, através de seu projeto internet.org.
Nos primeiros 20 minutos, Zuckerberg respondeu perguntas da jornalista Jessi Hempel e falou sobre as dificuldades criadas por alguns Estados reguladores de conteúdos online. Sem querer se envolver em polêmicas, porque precisa de boa relação para que o Facebook tenha penetração nessas localidades, o jovem de 30 anos repetiu algumas vezes “Isso eu não sei, porque não sou um órgão regulador”. Quando perguntado se gostaria de ter mais operadoras ao seu lado, Zuckerberg respondeu apenas “sim”.
O projeto internet.org é uma tentativa de Zuckerberg em parceria com outros desenvolvedores de levar internet a países e regiões com pouco acesso. Segundo ele “Estamos trabalhando em levar a internet e comunicação ao redor do mundo. Permitir que as pessoas possam crescer com internet, com um computador.
Depois se juntaram ao debate Christian de Faria, CEO da Airtel Afica, Mario Zanotti, vice-presidente de operações da Milicom e Jon Fredrik Baksaas, CEO e presidente do Grupo Telenor. Com perguntas dividias entre os quatro convidados, Mark Zuckerberg se tornou praticamente um ouvinte nos minutos que seguiram.
A primeira aparição de uma das estrelas do evento foi tímida e decepcionante. Tanto que o auditório principal, que já recebia filas desde duas horas antes do evento, praticamente não aplaudiu ao final da apresentação. Mas Zuckerberg ainda irá retornar à MWC para falar de um tema mais popular: na quarta-feira ele responderá perguntas do público sobre o Facebook..