Já pensou em mergulhar na paisagem estonteante de Fernando de Noronha sem sair de casa? Agora isso é possível. Mas aqui não é apenas da visão terrena que estamos falando. Além das praias, falésias e trilhas, com um clique o internauta também consegue alcançar a beleza do arquipélago pelo fundo do mar. É que o Google Maps, além de retratar as ruas e pontos da superfície da Terra, começou a fazer o mapeamento subaquático dos oceanos, e no Brasil a parada inicial do projeto foi no conjunto de ilhas em Pernambuco. Como os primeiros registros submarinos do Street View no país (o Google até agora mapeou o cenário oceânico em reservas ambientais marinhas da Flórida e da Austrália), as imagens de tirar o fôlego encontram golfinhos, tartarugas, tubarões, arraias, mergulhões, e toda a riqueza da fauna dos corais.
“Levamos a tecnologia do Street View a essa região tão querida do nosso país e, agora, temos a alegria de dividir as imagens que foram coletadas em 12 dias de expedição pelo parque nacional”, escreve Tomás Nora, engenheiro da empresa que é o responsável técnico pelo projeto na América Latina, em post oficial no blog Google Brasil. Na etapa que inaugura a iniciativa, foram mapeados 50 quilômetros a pé e seis quilômetros embaixo d'água, durante quase duas semanas, em outubro do ano passado, em Fernando de Noronha e no Atol das Rocas, outra reserva ecológica próxima.
A Cacimba do Padre, famoso ponto de surfe e para admirar o pôr do sol, a Baía dos Porcos, aclamada pelo panorama espetacular do morro Dois Irmãos, o Buraco do Inferno, formação rochosa conhecida pelos mergulhos, o Atol das Rocas, recife anelar que se tornou a primeira reserva marítima brasileira e só pode ser visitado por cientistas autorizados, Trinta Reis e seus cardumes, o Canal de Sela Gineta com os golfinhos rotadores, espécie que adora fazer acrobacias na água, e o Buraco das Cabras com as tartarugas marinhas, suas célebres habitantes. Essas são algumas das sensacionais imagens que já podem ser exploradas por qualquer um, do conforto do sofá. E agora, que tal arrumar as malas?