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Fiocruz produz mosquito que não transmite dengueMosquito encurralado: detergente biológico combate o mosquito da dengueTeste da dengue dá resultado em 20 minutosIniciado no fim de junho, o inquérito tem previsão de ser concluído até o mês que vem. Burattini conta que a discussão sobre a futura introdução da vacina começou por meio dos comitês assessores dos programas nacionais de controle da dengue (PNCD) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI) há cerca cinco anos.
A pesquisa de soroprevalência busca, principalmente, conhecer o padrão de exposição da população brasileira ao vírus da dengue, nas diversas regiões, estados e municípios afetados. A análise dos dados permitirá calcular parâmetros descritivos da dinâmica da doença no Brasil, cruciais para a proposição de estratégias de vacinação otimizadas. Os exames, coletados por 65 laboratórios conveniados, são liderados pelo Hermes Pardini, laboratório mineiro que venceu a licitação realizada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento de Medicina (SPDM). O projeto prevê a realização de mais de 63 mil testes de dosagem de anticorpos da classe IgG para dengue em voluntários com idade de 1 a 20 anos.
Os exames serão realizados em 26 estados brasileiros – exceto Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde a ocorrência de dengue autóctone é baixa.
PROCESSO Depois da coleta, identificação e centrifugação dos materiais biológicos pelos laboratórios conveniados, o Hermes Pardini realizará os exames no Núcleo Técnico Operacional (NTO) da empresa em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Gerente corporativa de Produção do laboratório, Junia Dias Franco Pérez explica que, como o Hermes Pardini já realiza o exame de sorologia para dengue há alguns anos, a única preparação para a pesquisa foi a compra adicional de reagentes e o aumento de mão de obra especializada.
Antes do processo, as amostras são identificadas com o nome completo do paciente e uma etiqueta de código de barras que permite fazer seu rastreamento. No NTO, são inseridas em um equipamento que faz todo o teste automaticamente – em etapas de pipetagem da amostra, pipetagem de reagente com antígeno marcado com anticorpo, pipetagem de conjugado, etapas de lavagem da amostra e leitura da reação.
Depois da análise, o teste é interfaceado, para que o profissional habilitado avalie o resultado em conjunto com o histórico do paciente e demais exames, para então ser liberado. “É notória a segurança de todo o processo, por meio da automação e informatização.
FRENTES DE MAPEAMENTO
Além do inquérito nacional de soroprevalência, outros três estudos apontam melhor estratégia para introdução da vacina no Brasil:
1. Levantamento da morbimortalidade
Reanálise de 5,5 milhões de casos de dengue notificadas ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
entre 2000 e 2014. Durante o período, foi obtido o registro detalhado de ocorrências da doença no país, com informações como quadro clínico, tempo para atendimento, diferenças regionais, por sorotipo, gênero e idade, formas graves, risco
para hospitalização e óbitos.
2. Estudos da imunidade celular na dengue
Busca entender o papel da imunidade celular na resposta imune à dengue, caracterizando células e receptores envolvidos, dinâmica da resposta de ativação celular, dinâmica da ativação dos mecanismos de resposta inflamatória intracelular e sua participação nas formas clássicas e complicadas da dengue.
3. Análise comparativa de diferentes estratégias vacinais
Pretende analisar diferentes estratégias vacinais em discussão para a definição da melhor estratégia para o Brasil. erá realizada com o auxílio de técnicas de modelagem baseadas em lógica nebulosa.
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