Jornal Estado de Minas

Henrique Portugal integra o time de colunistas do Estado de Minas

 

O bom filho à casa torna. Durante muito tempo, às quartas-feiras, o músico Henrique Portugal escrevia no Superesportes do Estado de Minas sobre o time do coração – o Cruzeiro. Depois de dois anos longe das páginas do EM, ele retorna amanhã com uma nova coluna quinzenal onde vai unir outras duas paixões: música e tecnologia.

A caminho da feira de tecnologia, Inforuso/2019, na noite de hoje no Palácio das Artes, Henrique Portugal falou sobre o que os leitores podem esperar. Ele diz que vai relacionar em seus textos lembranças de como a tecnologia interferiu no meio musical e, também, falar do futuro que caminha para um mundo mais digital do que nunca. “Nos últimos anos, venho falando de tecnologia e do mundo das artes por este Brasil afora, e recebi com muita felicidade a proposta de escrever uma coluna quinzenal sobre essa união. Quero relembrar de fatos do passado, contrapor com o momento atual e fazer uma previsão de como será o mercado musical no futuro.”

O músico diz que tem muitas histórias para contar. “Meu primeiro emprego foi na UPSI (empresa de informática), onde convivia com cartões perfurados e formulários contínuos. A vida mudou e acabei optando por realizar um sonho pessoal ao pedir demissão da BMS para me tornar músico.”

Analógico x digital


Henrique Portugal acompanhou a transição do modo analógico para o digital como um bom observador:Precisamos usar a tecnologia e não ser usado por ela.
Aproveitar a inovação como algo de bom. Ela invadiu as nossas vidas e mudou a forma como consumimos a música. O artista é o grande observador da sociedade e ele pode aprender com ela a criar algo novo”, diz.

Para o artista mineiro, existem todos os públicos de consumidores de música. “Há quem tem pressa. A nova geração quer ter acesso acesso ao novo hit do seu cantor preferido o mais rápido possível. O streaming propicia esse consumo em tempo real. Já outras pessoas são avessas à tecnologia.
Escutam suas músicas em discos de vinil em pick-ups antigas. Esses querem descobrir as modulações e explorar os aparelhos usados na criação sonora”, conclui.

Para finalizar, ele deixa bem claro que a música é toda voltada ao prazer. E garante que pretende mostrar que é possível usar a tecnologia também nesse sentido e garantir o bem-estar diante do mundo moderno..