Jornal Estado de Minas

#PRAENTENDER

Saiba como era a comunicação na internet antes das redes sociais

Na segunda-feira (4/10) o Instagram, Facebook e WhatsApp ficaram por mais de seis horas fora do ar, interrompendo a comunicação de milhares de pessoas ao redor do mundo. Pensando nisso, fizemos este vídeo #PRAENTENDER como as pessoas se comunicavam na internet antes das redes sociais e qual a história delas no Brasil.





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Em 1972, o BBS (bulletin board system) possibilitou uma conexão entre um computador e uma central, semelhante a um provedor de internet. Com a novidade, tornou-se possível enviar e receber softwares e dados, ler notícias e trocar mensagens com outros usuários. Os BBS funcionavam por telefone e, para garantir a qualidade da conexão, eram usados geralmente entre moradores de uma mesma cidade.
 
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A primeira rede social

A precursora dos serviços atuais surgiu só em 1997, fora do Brasil, e se chamava SixDegrees. Nela, os usuários podiam criar uma página de perfil e adicionar amigos. E desde o começo o modelo já mostrava seu potencial. Foram 3,5 milhões de usuários no auge do SixDegrees, que saiu do ar em 2001.





Em 2000, cerca de 100 milhões de pessoas já usavam internet diariamente no Brasil. Além de fazer pesquisas e baixar músicas, estavam nas plataformas sociais. Muitas redes sociais acabaram surgindo nesse momento para poder juntar essas pessoas ávidas por se comunicarem. O Myspace foi criado, mas com um diferencial: a possibilidade de publicar músicas nos perfis. Com isso, a plataforma se tornou uma ótima forma de divulgação de novos artistas, e ainda permitia ao fã se conectar com os ídolos.

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Orkut

Entre ICQ, MSN, Fotolog e MySpace, nenhuma rede social foi tão popular entre os brasileiros como o Orkut. A estimativa é que mais de 1 bilhão de mensagens foram trocadas no Orkut, em 120 milhões de tópicos de discussão que fizeram parte de pelo menos 51 milhões de comunidades, somente no Brasil.

Comunidades, como “Eu odeio acordar cedo” e “Tocava a campainha e corria” eram tão populares que fizeram a empresa transferir a operação do serviço da Califórnia para o Brasil, onde foi operada pela Google.



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Apagão no WhatsApp

O Facebook anunciou que o problema mundial em suas redes sociais ocorreu devido a um defeito durante alteração em suas configurações. A plataforma informou também que não teria havido um ataque hacker nem vazamento de dados de usuários.

Já o prejuízo da pane atingiu o próprio Mark Zuckerberg, que perdeu US$ 6 bilhões nas horas de instabilidade. O criador da plataforma caiu no ranking de bilionários da Bloomberg, que classifica, diariamente, as 500 pessoas mais ricas do mundo.

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