O novo serviço da gigante da internet, chamado Imagen, é pioneiro no campo de criação por conta da qualidade em que o produto é exibido. Até o lançamento da novidade, quem liderava este mercado era o DALL-E, um programa do laboratório OpenAI.
Contudo, é necessário ressaltar que o serviço não foi disponibilizado para o público e que as imagens criadas a partir da inteligência artificial não saem sempre perfeitas. Imagens geradas por alguns modelos de texto podem aparecer inacabadas ou borradas, problemas habituais da tecnologia que também foram encontrados no concorrente DALL-E.
Os resultados exibidos pelo Google mostram as melhores imagens criadas a partir de texto, ou seja, foram feitas algumas seleções antes da divulgação.
Além dos resultados imperfeitos, o serviço não foi lançado ao público por conta dos problemas legais que ele pode gerar. Isso porque é possível que algumas pessoas usem o sistema na criação de notícias falsas, por exemplo.
O próprio Google aponta que a ferramenta pode codificar preconceitos sociais, isso porque ele analisa grandes quantidades de dados e eles se baseiam em padrões para aprender e replicar.
O programa "codifica vários preconceitos e estereótipos sociais, incluindo um viés geral para gerar imagens de pessoas com tons de pele mais claros e uma tendência para imagens retratando diferentes profissões para se alinhar com os estereótipos de gênero ocidentais", explica a empresa.
O mesmo problema pode ser encontrado no DALL-E, por exemplo, um dos motivos da proibição da disponibilidade ao público. Contudo, ambas empresas apontam a utilização de filtros que tentam impedir a criação de imagens racistas, violentas e pornográficas.