O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (26) que vai liberar a criação de comunidades, com a proposta de reunir grupos que tratem de assuntos afins para facilitar a organização de conversas. Esses espaços poderão reunir até 5.000 pessoas.





 

Procurado, o WhatsApp afirma que as alterações no aplicativo serão feitas de forma gradual. Até a tarde desta quinta, a opção de criar comunidade estava indisponível.

 

O recurso é oferecido em outros países desde novembro. A Meta, dona do WhatsApp, adiou o lançamento da funcionalidade no Brasil, após o Ministério Público Federal ter recomendado à empresa esperar até 2023 para disponibilizá-la, como medida preventiva contra desinformação no contexto eleitoral.

 

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O administrador da comunidade pode enviar mensagens a todos os seus membros, ou seja, 5.000 pessoas. Até então, o alcance era limitado a 256 pessoas em listas de transmissão e grupos.





 

Cabe também à administração dessas comunidades adicionar ou remover pessoas, criar ou incluir grupos dentro da comunidade e fazer moderação, com poder de apagar mensagens e arquivos considerados abusivos.

 

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A atualização ainda vai aumentar o limite máximo de participantes de um grupo para 1.024 pessoas, habilitar a criação de enquetes em conversas e permitir videochamadas com até 32 presentes.

 

Segundo informe publicado no blog do WhatsApp, o objetivo das comunidades é aumentar a segurança e a privacidade de organizações, que, com a funcionalidade, deixariam de depender de outros softwares para administrar diversos bate-papos.





 

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O lançamento dos recursos vem na sequência de outras atualizações no aplicativo, que permitiram reagir a mensagens com emoji, compartilhar arquivos maiores e que administradores pudessem expulsar membro de grupos. O concorrente russo Telegram já oferecia essas opções.

 

Os usuários também podem se prevenir de abusos relacionados às comunidades, com as opções abaixo:

 

Decidir quem pode adicioná-los a comunidades

 

Denunciar abusos nos bate-papos

 

Bloquear contatos

 

Sair das comunidades

 

Quando lançou a funcionalidade no ano passado, o WhatsApp enfatizou querer manter o foco na troca de mensagens, para marcar distinção de redes sociais e do Telegram. Não será possível buscar por comunidades, como é possível encontrar canais com número irrestrito de participantes no concorrente russo.

 

"Como as conversas nessas pequenas comunidades são privadas, o WhatsApp continuará protegendo as mensagens com a criptografia de ponta a ponta para que apenas os membros dos grupos e mais ninguém possa vê-las", afirmou a empresa em comunicado de 2022.





 

Além da moderação por parte dos administradores, o WhatsApp promete dissolver comunidades envolvidas em abusos, como a distribuição de material de abuso sexual infantil ou a coordenação de violência ou tráfico de pessoas. Outra possível sanção é o banimento de membros com comportamento nocivo.

 

"Usaremos como base todas as informações não criptografadas disponíveis, como o nome e a descrição da Comunidade e as denúncias dos usuários, para tomar as medidas adequadas", disse a empresa no mesmo informe.

 

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