Já pensou em chamar um carro por aplicativo e, quando ele chegar, não ter ninguém dentro - nem mesmo o motorista? O “Uber” autônomo já é realidade nos Estados Unidos. E a brasileira Lívian Lima compartilhou como é a experiência de embarcar em um desses veículos.
A jovem que mora nos Estados Unidos mostra que o carro vem pela rua e estaciona para o embarque. “Ele todo estacionado. Tem a letra do seu nome em cima”, contou, apontando para suas iniciais no topo do carro. Por dentro, é um carro de luxo, da marca Jaguar.
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Livian mostra que, antes de dar a partida, o carro apresenta o nome de quem pediu o carro, seu destino e um local para desbloquear o carro. Também há um aviso para que os passageiros coloquem o cinto. Ao longo do trajeto, o carro para nas faixas de pedestre e faz as manobras necessárias. “Estou me sentindo numa montanha russa”, classificou. Ao chegar no destino, o carro faz uma baliza e indica que os passageiros têm que descer.
Carro autônomo é seguro?
O carro de aplicativo usado por Livian é da Waymo, desenvolvedora de carros autônomos da Alphabet. Desde meados de 2022, a marca começou a operar num modelo de robô táxis, disponível apenas para passageiros selecionados. A modalidade ainda tem restrição territorial, circulando apenas no centro da cidade de Phoenix, nos Estados Unidos. O carro é um Jaguar I-Pace elétrico branco.
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O projeto dos carros elétricos surgiu em 2009 e, na época, era chamado de “carro do Google”. O veículo dirigia sozinho pelo Vale do Silício. A Waymo foi criada como empresa independente em 2016 e, pouco tempo depois, iniciou programas e testes de veículos autônomos nas ruas.
Apesar de as empresas garantirem que o modelo é seguro, ele ainda é alvo de desconfianças. Uma pesquisa da American Automobile Association mostrou que 63% dos americanos têm medo de carros autônomos. Apenas 9% dizem que confiam no veículo e 23% se disseram inseguros com a tecnologia.
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