A crescente tendência do nomadismo digital, parte do movimento 'work from anywhere' (trabalho a partir de qualquer lugar), tem chamado a atenção de profissionais ao redor do mundo. Segundo o relatório global de tendências migratórias de 2022 da Fragomen, cerca de 35 milhões de pessoas já adotam esse estilo de vida, e até 2035, estima-se que 1 bilhão de indivíduos farão parte desse grupo. Nômades digitais diferem de turistas, pois trabalham, estudam e fazem turismo em qualquer local, enquanto turistas desfrutam apenas de momentos de lazer.





O site Nomad List classifica os melhores lugares para morar e trabalhar remotamente, considerando fatores como qualidade de vida e velocidade da internet. Qualquer profissional pode se tornar um nômade digital, desde que possua um emprego remoto. Contudo, é necessário possuir características específicas, como organização, estabilidade emocional e habilidade de autogestão para equilibrar lazer e trabalho.

Especialistas não recomendam iniciar o nomadismo logo após a conclusão da faculdade. Além disso, é importante destacar que brasileiros que desejam se tornar nômades digitais precisam obter vistos temporários específicos. Atualmente, cerca de 40 países emitem visto para nômades, variando em duração e requisitos.

Jovens que já adotaram esse estilo de vida compartilham benefícios, como maior equilíbrio entre trabalho e lazer, e aumento da criatividade e habilidades de resolução de problemas. Por outro lado, enfrentam desafios, como a falta de estrutura adequada para trabalhar e questões de segurança.

Dicas para quem deseja se tornar nômade incluem ter uma reserva financeira, planejar viagens com antecedência, buscar capitais com melhor estrutura e iniciar a jornada de maneira gradual.

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