A Netflix anunciou, nesta terça-feira (23/5), a implantação da chamada 'taxa do ponto extra' no Brasil. Com isso, os usuários que compartilham suas contas com pessoas que não residem no mesmo endereço serão notificados de que devem pagar uma tarifa adicional. A cobrança, semelhante à taxa de ponto extra das operadoras de TV a cabo, será de R$ 12,90 mensais por login excedente. Atualmente, os valores das mensalidades da plataforma variam entre R$ 18,90 e R$ 55,90.
A empresa explicou que a partir de agora, membros de uma mesma família que não moram juntos deverão ser cobrados adicionalmente por meio da opção 'adicionar lar'. Este recurso funcionará com base na localização dos dispositivos dos usuários, informou a Netflix. Cada lar adicional poderá acessar a conta em um número ilimitado de aparelhos vinculados ao respectivo endereço. Por exemplo, duas TVs em endereços distintos serão consideradas como duas casas diferentes, enquanto dispositivos móveis não serão afetados.
Em abril, a Netflix já havia comunicado a intenção de expandir essa funcionalidade para outros países até meados do ano. Atualmente, na América Latina, Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras já contam com a taxa do ponto extra. Chile, Costa Rica e Peru foram as primeiras regiões do mundo a adotarem a cobrança por 'membro extra' em março de 2022, embora nesse caso a limitação não fosse específica a um lar. Nova Zelândia, Canadá, Portugal e Espanha também já aderiram à medida.
Para incluir um lar adicional na conta, os usuários deverão acessar as configurações e selecionar a opção 'adicionar lar'. É possível também transferir um perfil já existente na conta e criar um novo usuário. Essa alternativa mantém as preferências do perfil, mas faz com que o usuário migre automaticamente para uma conta separada.
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