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Estado de Minas NATAL

Conheça o melhor do Nordeste nas águas quentes de areia branca de Natal

Capital do Rio Grande do Norte é conhecida principalmente por suas belezas naturais, com praias, dunas, lagoas e o maior cajueiro do mundo


postado em 08/10/2019 04:00 / atualizado em 08/10/2019 15:33



A capital do Rio Grande do Norte é provavelmente o único lugar do mundo em que é Feliz Natal de janeiro a janeiro. A cidade, fundada em 25 de dezembro de 1599 às margens do Rio Potengi (que significa água de camarão, em tupi), é conhecida, principalmente, por suas belezas naturais. Praias, dunas, lagoas, o maior cajueiro do mundo – localizado na região metropolitana. O que não faltam são atrações e quase sempre podem ser visitadas com céu azul, já que Natal é conhecida como “A cidade do Sol”. A praia mais conhecida e que concentra ótimos hotéis e restaurantes (inclusive o Natal Food Park, uma área que reúne vários food trucks) é Ponta Negra.
 
Praia de Ponta Negra, onde fica o famoso Morro do Careca. Ali, no passado, a duna era lugar de diversão de turistas e moradores(foto: Carolina Lenoir/EM/DA Press %u2013 15/12/10)
Praia de Ponta Negra, onde fica o famoso Morro do Careca. Ali, no passado, a duna era lugar de diversão de turistas e moradores (foto: Carolina Lenoir/EM/DA Press %u2013 15/12/10)
 
 
O nome é decorrente da existência de inúmeras pedras de coloração preta no oceano. É ali que se encontra o famoso Morro do Careca, duna que no passado era lugar de diversão de turistas e moradores, mas que desde o final da década de 1990 está fechado à visitação. O motivo é para a preservação da mata de restinga e também para a areia não descer e consequentemente a altura do morro diminuir.
 
Passeio de dromedário na Praia de Jenipabu: diversão é o que não falta na capital potiguar(foto: Giovanni sérgio/setur RN/Divulgação)
Passeio de dromedário na Praia de Jenipabu: diversão é o que não falta na capital potiguar (foto: Giovanni sérgio/setur RN/Divulgação)
 
Por falar em areia, o Parque das Dunas foi criado em 1977 para garantir a conservação ambiental de Natal, além de realizar pesquisas e estudos que beneficiem a biodiversidade da região. Com 1.172 hectares, o parque foi a primeira unidade de conservação criada no Rio Grande do Norte e tem reconhecimento da Unesco como uma parte importante da biosfera da mata atlântica.
 

ADRENALINA

 
Passeio de buggy em Jenipabu: as pessoas podem escolher com ou sem emoção(foto: Carolina Lenoir/EM/DA Press %u2013 15/12/10)
Passeio de buggy em Jenipabu: as pessoas podem escolher com ou sem emoção (foto: Carolina Lenoir/EM/DA Press %u2013 15/12/10)
Ir a Natal e não fazer um passeio de buggy é o mesmo que ir ao Rio de Janeiro e não visitar o Cristo Redentor, como ressalta o guia Fagner Peixe. E um dos melhores lugares para se fazer isso é Jenipabu. “As pessoas podem escolher com ou sem emoção (risos). Mas além de contemplar as dunas, é possível tomar banho de mar, fazer atividades como skybunda (escorregar pela areia e cair em uma lagoa), tirolesa, e até andar de dromedário”, informa o guia. A diversão exige preparo, pois costuma durar quase o dia todo. Mas vale muito a pena.
 
 Outro ponto turístico imperdível é o cajueiro de Pirangi, considerado o maior do mundo. É uma obra de arte da natureza que até hoje não encontrou explicação concreta para o motivo de ser tão grande. “Ainda não bateram o martelo definitivamente sobre esse crescimento exagerado. A nossa bióloga defende a tese de uma disfunção hormonal. A árvore tem aproximadamente 130 anos e continua crescendo. Hoje, o cajueiro ocupa área de 9 mil metros quadrados, maior que um campo de futebol”, explica o guia Alex Araújo.
 
O cajueiro cresce para os lados e já invadiu até a avenida lateral. Segundo o guia, há um sistema de manutenção e poda, mas o órgão responsável pelo espaço, o Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte) tem brigado para a ampliação da área onde se encontra o cajueiro. Em 1994, a árvore entrou para o Guiness Book, mas a fama veio mesmo um ano anos depois, quando a atriz e apresentadora Regina Casé esteve no local e entrevistou o guia mirim Tom do Cajueiro, então com 10 anos. “Foi ali que o cajueiro realmente ficou conhecido. Tom hoje está com 33 anos, formou-se em jornalismo e atualmente é secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Brotas (SP). Mas costuma vir a Natal, onde tem família”, informa Alex.
 
 


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