Jornal Estado de Minas

nova york

Memórias eternas

Estação de metrô Oculus é assinada por Santiago Calatrava - Foto: Flávia Ayer/EM/D.A Press
 
 
Nenhuma outra região demonstra mais a capacidade de Nova York de se reiventar do que a área onde, em 11 de setembro de 2001, ocorreu o atentado terrorista que derrubou os edifícios do World Trade Center. São edifícios, museu e memorial que fazem um tributo ao passado e apontam para uma esperança no futuro. Debaixo do solo, linhas de metrô, shoppings, cinema, mostrando um cotidiano pulsante em todas as dimensões.
 
O memorial de 11 de Setembro conta com duas “cachoeiras” estilizadas situadas exatamente onde estavam as Torres Gêmeas. Nas bordas do monumento constam os nomes das vítimas do atentado. No dia do aniversário de cada uma, uma rosa branca é colocada sobre o nome da pessoa. Em frente ao memorial, está também o museu que reconta a história do atentado.
 
Memórial às vítimas do ataque de 11 de setembro de 2001 - Foto: Flávia Ayer/EM/D.A Press 
 
Apesar de toda a magnitude das construções, talvez um dos símbolos mais fortes da superação seja uma árvore do jardim da praça do memorial. A árvore de pêra callery é chamada de “árvore sobrevivente” e resistiu à destruição do ataque. Ela foi removida na época da tragédia, levada para o Departamento de Parques e Recreação da cidade e, em 2010, retornou ao local de origem, totalmente recuperada.
 
 
 
Nesse mesmo complexo também se encontra o edifício mais alto da cidade, o One World Trade Center.
Com 102 andares, ele é conhecido como a Torre da Liberdade e só não supera a altura das antigas Torres Gêmeas. No topo, foi instalado um observatório 360o de onde se vê toda a cidade. Infelizmente, na hora em que a reportagem visitou a atração, com hora marcada, chovia torrencialmente – das coincidências para rir quando se está a passeio.
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