Jornal Estado de Minas

Sol e vento no rosto



Opções turísticas não faltam em Porto de Galinhas e seus dois quilômetros de extensão. Ela e as demais praias são belíssimas e sem óleo — problema resolvido pelo governo de Pernambuco desde o ano passado —, perfeitas para quem busca um bronzeado ou para os que gostam de mergulhar. As águas são limpas, sem sargaço. O cuidado fica por conta do nível da maré, que pode provocar ondas mais altas.
 
Os deslocamentos pela orla podem ser com emoção ou sem, nos tradicionais passeios de buggy. É bem verdade que o turista encontra tradicionais serviços de transporte, como táxi, van ou até Uber. Mas deixe isso para quando for a Recife ou outro destino. Afinal, não é sempre que se tem a opção de fazer um city tour no litoral com direito a Sol e vento no rosto, uma sensação única para quem rala diariamente.
 
O passeio de buggy pode ser contratado no próprio hotel ou pousada em que estiver. Também pode ser requisitado pelas redes sociais ou em um ponto físico da Associação dos Bugueiros de Porto de Galinhas (APCI Buggy).
São três opções de passeio ofertadas – de 2 horas (a um custo de R$ 200); 4 horas (R$ 250); e de 6 horas (R$ 300). O transporte acomoda até quatro pessoas. Se estiver em grupo, não tem problema, pode dividir o valor com os demais, ou pode compartilhar o preço entre outros viajantes.
 
Os casais, porém, preferem passear sozinhos, afirma o bugueiro Moacir Dagoberto, de 33 anos. “Tem casal que não quer se juntar com outros, quer exclusividade, e tem até gente que vai sozinha. É democrático, tem para todos os gostos e bolsos. Na opção com emoção, vamos pelas trilhas de estrada de terra, e sem emoção, por um trecho de asfalto”, destaca. O passeio é o mesmo.
O turista conhece cinco praias – Muro Alto, Praia do Cupe, Porto de Galinhas, Maracaípe, e Pontal de Maracaípe. “A diferença do passeio é só o tempo que o turista passa nas praias”, explica.
 
Os deslocamentos de buggy podem ser intercalados por emocionantes experiências em passeios de jangada no Pontal de Maracaípe, onde é possível ver cavalos-marinhos e a biodiversidade dos manguezais, e nas piscinas naturais de Porto de Galinhas, onde o turista pode nadar com peixes. O serviço custa R$ 30 por pessoa, por uma hora, e vêm inclusas as máscaras de mergulho. “E tem, também, a atenção do jangadeiro, que tira as fotos. Venham conhecer aqui, porque vale muito a pena. É um passeio bom e barato e todo jangadeiro proporciona um tratamento VIP. Trabalho, primeiramente, com a satisfação do turista”, sustenta o jangadeiro Reinaldo Accioli, de 30.
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