Os testes para detecção da COVID-19 devem ser mais amplamente usados em viagens internacionais do que em quarentenas, disse o presidente do Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS). Didier Houssin, presidente do painel independente de especialistas que assessoram a OMS sobre a pandemia, afirmou que é importante fornecer novas orientações sobre viagens aéreas internacionais seguras.
"O uso dos testes certamente deve ter um lugar muito maior em comparação com a quarentena, por exemplo, o que certamente facilitaria as coisas considerando todos os esforços que têm sido feitos pelas companhias aéreas e pelos aeroportos", disse Houssin.
Segundo o especialista em emergência da OMS, Mike Ryan, viajar agora é "relativamente seguro" e representa um risco "relativamente baixo" para a saúde, mas que "não há risco zero".
“Portanto, é um trade-off (balanço de riscos) que os países têm que fazer, o risco de um viajante chegar e potencialmente iniciar outra cadeia de transmissão, contra o benefício óbvio de permitir a viagem de um ponto de vista social e econômico”, afirmou Ryan.
"Você pode adicionar testes e diferentes medidas a isso. Estamos analisando isso agora. Estaremos em breve com mais conselhos para os países em termos de processo de gestão de risco", acrescentou.
Ryan disse que uma equipe internacional de cientistas liderada pela OMS realizou sua primeira reunião virtual com colegas chineses a respeito de investigações conjuntas sobre a origem do novo coronavírus, que surgiu na China em dezembro do ano passado.
Ele alertou que é difícil fazer um trabalho científico sobre a origem do vírus em um ambiente "politicamente intoxicado". "Somos cientistas. Queremos o melhor resultado científico possível, gerando as melhores evidências possíveis para a origem desta doença", finalizou.
"O uso dos testes certamente deve ter um lugar muito maior em comparação com a quarentena, por exemplo, o que certamente facilitaria as coisas considerando todos os esforços que têm sido feitos pelas companhias aéreas e pelos aeroportos", disse Houssin.
Segundo o especialista em emergência da OMS, Mike Ryan, viajar agora é "relativamente seguro" e representa um risco "relativamente baixo" para a saúde, mas que "não há risco zero".
“Portanto, é um trade-off (balanço de riscos) que os países têm que fazer, o risco de um viajante chegar e potencialmente iniciar outra cadeia de transmissão, contra o benefício óbvio de permitir a viagem de um ponto de vista social e econômico”, afirmou Ryan.
"Você pode adicionar testes e diferentes medidas a isso. Estamos analisando isso agora. Estaremos em breve com mais conselhos para os países em termos de processo de gestão de risco", acrescentou.
Origem do vírus
Ryan disse que uma equipe internacional de cientistas liderada pela OMS realizou sua primeira reunião virtual com colegas chineses a respeito de investigações conjuntas sobre a origem do novo coronavírus, que surgiu na China em dezembro do ano passado.
Ele alertou que é difícil fazer um trabalho científico sobre a origem do vírus em um ambiente "politicamente intoxicado". "Somos cientistas. Queremos o melhor resultado científico possível, gerando as melhores evidências possíveis para a origem desta doença", finalizou.