Jornal Estado de Minas

DICA PARA FÉRIAS

Nova atração em Nova York tem inspiração nas curvas do Grand Canyon

Quem for visitar Nova York terá mais uma opção de lazer, cultura e entretenimento. O Museu Americano de História Natural (AMNH), que inspirou filmes como "Uma Noite no Museu" e é um dos mais amados da cidade, vai inaugurar nesta quinta-feira (4/5) uma nova ala que promete se tornar um novo ícone de Manhattan.



O novo Richard Gilder Center for Science, Education and Innovation é desenhado como um "canyon" — as formações geológicas moldadas pelo vento e pela água. Exibindo uma arquitetura de formas orgânicas, que lembram muito as curvas do genial arquiteto catalão Antoni Gaudí, o projeto foi idealizado pela arquiteta Jeanne Gang.

O Centro Gilder incorpora a missão de ciência e educação do Museu em todos os sentidos — desejo de despertar a curiosidade e a admiração por meio de novas exposições em espaços de design espetacular e de proporcionar novos exposições onde acervos de pesquisa, exposições e aprendizado possam andar de mãos dadas.

É um esforço que destaca ainda mais o papel primordial que os acervos de história natural desempenham na promoção das descobertas científicas e como fonte de experiências mais profundas que conectam visitantes às evidências e aos processos da ciência por meio de exposições e programas altamente envolventes.



O novo edifício também melhora a experiência de visita do local, criando novos caminhos contínuos que atravessam os quatro quarteirões do campus e conectam edifícios construídos ao longo de quase 150 anos.
 
Apenas 4 quarteirões separam o Museu Americano de História Natural, do Centro Gilder, bem de frente para o Central Park (foto: Iwan Baan/Divulgação)
Projetado pela Studio Gang, escritório internacional de arquitetura e design urbano liderado por Jeanne Gang, o Centro Gilder é o mais recente de uma série de grandes projetos que transformaram o campus do Museu, seus espaços científicos, educacionais e de exposição e todas as quatro fachadas nos últimos trinta anos.

As obras incluem a da fachada que dá para Central Park West (2012 e 2021) e a do “castelo” na 77th Street (2009), que foram cuidadosamente restauradas. Estes grandes projetos incluem:
  1. Instalação de galerias de fósseis no quarto andar dedicadas a dinossauros, primeiros vertebrados e mamíferos e seus ancestrais extintos (1996)
  2. Criação do Salão da Biodiversidade (1998)
  3. Criação do Centro Frederick Phineas e Sandra Priest Rose para a Terra e o Espaço, lar do novo Planetário Hayden e do Salão do Planeta Terra David S. e Ruth L. Gottesman (2000)
  4. Reforma completa do Salão da Vida Oceânica Família Milstein (2003) e a reforma do Hall de Meteoritos Arthur Ross (2003)
  5. Abertura do Salão das Origens Humanas Anne e Bernard Spitzer (2007)
  6. Restauração do Salão de Mamíferos da América do Norte Família Jill e Lewis Bernard (2012)
  7. Restauração da fachada que dá para Central Park West e a restauração e reconceitualização do Memorial Theodore Roosevelt (2012)
  8. Reforma completa dos Salões de Pedras Preciosas e Minerais Allison e Roberto Mignone (2021)
  9. Revitalização do Salão Costa Noroeste (2022)
 
No terceiro andar do Centro Gilder está o Mundos Invisíveis, uma extraordinária experiência imersiva em 360 graus que combina ciência e arte para ilustrar as maneiras pelas quais toda a vida está conectada (foto: Iwan Baan/Divulgação)
“Como cientista, me entusiasma saber que o Centro Gilder promoverá mais conscientização sobre os processos interdisciplinares da ciência e servirá como um potente incentivo para uma integração ainda mais profunda entre as pesquisas em curso do Museu e nosso programa de exposições e iniciativas educacionais — ao mesmo tempo em que inspira visitantes a apreciar e aprender como toda a vida na Terra está conectada”, disse Sean M. Decatur, presidente do Museu Americano de História Natural.



“Será uma grande alegria receber as pessoas no novo Centro Gilder, pois ele anuncia uma nova era de exploração das maravilhas da natureza no Museu.”

Grand Canyon 

O novo museu terá exposições e iniciativas educacionais, ao mesmo tempo em que inspira visitantes a apreciar e aprender como toda a vida na Terra está conectada (foto: Iwan Baan/Divulgação)
 
O design do edifício é inspirado nas curvas do Grand Ganyon, pela forma como o vento e a água esculpem paisagens emocionantes de se explorar, bem como as formas criadas pela água quente quando talha blocos de gelo.

A textura, a cor e as formas fluidas do Átrio Griffin foram inspiradas pelos desfiladeiros do sudoeste dos Estados Unidos, que adornam a grande entrada do Centro Gilder evocando admiração, emoção e descoberta. Pontes e aberturas no concreto projetado (acabado de forma manual) conectam visitantes fisicamente e visualmente a vários níveis que abrigam novas galerias de exposições.




 
O Centro Gilder, com 21.367 m² de área e US$ 465 milhões em investimentos, foi anunciado em 2014 e inclui seis andares acima do solo (quatro dos quais abertos ao público) e um subsolo. O projeto construiu 33 novos caminhos entre 10 edifícios do Museu para conectar todo o campus, e cria ainda uma nova entrada no lado oeste do Museu no Parque Theodore Roosevelt (esquina da Columbus Avenue e 79th Street). 
O projeto é do Studio Gang, escritório internacional de arquitetura e design urbano liderado por Jeanne Gang (foto: Iwan Baan/Divulgação)

“O Centro Gilder foi concebido para promover a exploração e a descoberta, atos que não são apenas emblemáticos da ciência, mas também uma parte essencial do que é ser humano. O objetivo é atrair todas as pessoas — de todas as idades, origens e habilidades — para compartilhar a emoção de aprender sobre o mundo natural”, disse Jeanne Gang, diretora-fundadora e sócia da Studio Gang.

“Ao entrar no grande átrio iluminado pela luz natural, é possível vislumbrar as diferentes exposições em vários níveis. Você pode deixar sua curiosidade guiar sua exploração. E com as muitas novas conexões que a arquitetura cria entre os edifícios, fica mais fácil também navegar pelo campus do Museu como um todo.”




 
Saiba mais:

Para obter mais informações sobre o Centro Gilder, tornar-se membro do Museu ou comprar ingressos, clique aqui.
 


SOBRE O MUSEU AMERICANO DE HISTÓRIA NATURAL (AMNH)

 

Museu Americano de História Natural, fundado em 1869 com uma missão dupla de pesquisa científica e educação científica, é uma das instituições científicas, educacionais e culturais mais proeminentes do mundo. O Museu engloba mais de 40 salas de exposições permanentes, galerias para exposições temporárias, o Centro Rose para Terra e Espaço e o Planetário Hayden, além do Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação. Os cientistas do Museu tem a sua disposição um acervo permanente de nível internacional com mais de 34 milhões de espécimes e artefatos, alguns dos quais com bilhões de anos de idade, e uma das maiores bibliotecas de história natural do mundo. Através da Richard Gilder Graduate School, o Museu oferece dois dos únicos cursos superiores independentes com diplomação de sua natureza em qualquer museu dos EUA: um Ph.D. em Biologia Comparada e um Mestrado em Educação (MAT).