Jornal Estado de Minas

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Rodrigo Simas: beijar acrílico é "estranho" e "esquisito"


Rodrigo Simas estranhou o novo jeito de gravar cenas de beijo em “Salve-se quem puder”, novela das 19h da Globo. Por conta da pandemia, os atores precisaram recorrer a uma placa de acrílico para que algumas sequências românticas fossem possíveis. O intérprete do músico Alejandro entrou na trama para ocupar o lugar de Juan (José Condessa) no triângulo amoroso com Luna/Fiona (Juliana Paiva) e Téo (Felipe Simas).





"É bem esquisito, confesso. Na nossa profissão, há o lugar social dos bastidores, em que falamos sobre a cena, a vida... Essa cumplicidade que a gente cria fora faz toda a diferença. Uma das coisas mais estranhas foi dar o beijo no acrílico. A Juliana já tinha feito algumas cenas com o Felipe, mas o primeiro dia em que fui fazer me dava ataque de riso", conta.

Apesar do estranhamento inicial, Rodrigo logo conseguiu se adaptar. Na novela, voltou a atuar com Juliana Paiva, que foi seu par romântico em “Malhação”, na temporada de 2012 a 2013. Além disso, trabalhou pela primeira vez ao lado do irmão, Felipe Simas. "Foi bem bacana contracenar com ele e ainda somos 'rivais' na trama. A experiência foi rápida, mas ficou um gostinho de quero mais. Temos planos de fazer outros projetos juntos e atuando em parceria", disse.

CONCENTRAÇÃO 
Mesmo acostumado a gravar novelas, o processo de filmar a segunda temporada de “Salve-se quem puder” foi diferente. Por causa dos protocolos de segurança, era mais difícil manter a concentração. "Foi uma experiência nova ter gravado todos os capítulos e só assistir agora. Ver o resultado do trabalho depois de finalizá-lo está sendo diferente por não viver o personagem ao mesmo tempo. Às vezes, eu nem me lembro das cenas que fiz", entrega. (Estadão Conteúdo)