Osmar Prado interpreta uma das figuras mais emblemáticas de “Pantanal”: o Velho do Rio. Na novela das 21h da Globo, ele é uma espécie de guardião da natureza. E se apresenta tanto em forma de gente quanto na pele de uma sucuri – a maior que já se viu pela região. Sempre com sábias palavras, o encantado aconselha Juma (Alanis Guillen), Jove (Jesuita Barbosa) e outros que passam por seu caminho.
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"Na primeira versão, Cláudio Marzo (1940-2015) interpretou Joventino, José Leôncio e o Velho do Rio brilhantemente. Porém, preferi não ver muitas coisas sobre o que ele fez. Esse é o meu Velho do Rio e, quando tiver um terceiro remake, será diferente também. Ele aparece pouco. Mas, quando surge, tem grande significado", ressalta.
Não é à toa que o Velho do Rio é um dos personagens mais populares de “Pantanal” Além de aparições marcantes, o pai de José Leôncio ganhou um visual especial. Osmar conta que o período que passou em casa durante o isolamento social, antes das gravações começarem, colaborou para que ele deixasse seu cabelo e barba crescerem.
"A surpresa com o convite foi grande porque, inicialmente, o (Antonio) Fagundes tinha sido chamado. Com a pandemia, ficamos reclusos e, então, veio uma caracterização natural. Além disso, a indumentária é composta por uma capa que pesa cinco quilos e a solução para eu usá-la foi fazer uma mochila de couro, que distribui o peso pelo tórax", relata.
Parceria antiga com Irandhir
“Pantanal” foi responsável pelo reencontro cênico de Osmar Prado e Irandhir Santos. Na primeira fase, o atual intérprete de José Lucas deu vida a Joventino e começou sua construção a partir da informação de que o ator veterano, de 74 anos, daria continuidade à trajetória do peão.
Na segunda parte da história, os dois já contracenaram em uma sequência carregada de emoção, quando o Velho do Rio legitima o primogênito de José Leôncio como um membro da família.
Na segunda parte da história, os dois já contracenaram em uma sequência carregada de emoção, quando o Velho do Rio legitima o primogênito de José Leôncio como um membro da família.
"Minha parceria com Irandhir vem de 'Meu pedacinho de chão' (2014), quando o vi criando no processo que o Luiz Fernando Carvalho (diretor) fazia. Ele interpretava o capataz do Epaminondas e sofria nas mãos do meu personagem. 'Pantanal' é a continuação do que iniciamos lá atrás. Para mim, é uma honra estar com ele novamente", afirma Osmar.