Jornal Estado de Minas

NOVELAS

Camila Queiroz se diz 'mãe de pet' na vida real



Camila Queiroz é a heroína Maria Elisa Rubião, a Marê, em “Amor perfeito”, novela das 18h da Globo. Na trama, o romance dela com o médico negro Orlando (Diogo Almeida) é interrompido por armação, mas deixa um fruto: Marcelino (Levi Asaf), que foi retirado de seus braços quando ainda era um bebê.





Acusada pela morte do pai, o empresário Leonel (Paulo Gorgulho), a mocinha luta para provar sua inocência, com a ajuda do amigo Júlio (Daniel Rangel), e de reencontrar o filho, que recebeu abrigo na Irmandade dos Clérigos de São Jacinto.

"Existe todo aquele processo de descobrir a gestação dentro da cadeia, uma prisão injusta e perder o pai. Com a maternidade, Marê vai percebendo o poder desse laço que cria com o filho, roubado dela logo no momento do nascimento. Tem esse cordão umbilical dos dois que nunca foi rompido. A maior força dela é buscar a criança oito anos depois", afirma.
 
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A vida de Marê vira um completo inferno por conta da ambição da madrasta Gilda (Mariana Ximenes). Interessada na presidência do Grupo Rubião, a vilã trava um embate sem tréguas na disputa por poder. Para isso, tem Gaspar (Thiago Lacerda) como aliado. Mesmo com tantas pedras no caminho, a heroína não abaixa a cabeça e enfrenta as maldades cometidas contra ela.





"Esses anos na cadeia são uma loucura. Gilda era a única pessoa que poderia receber o filho enquanto Marê estava presa, mas ela não queria entregá-lo. Se a Gilda criou toda aquela situação para tirá-la do caminho por conta da herança, o que não poderia fazer com o bebê? O maior medo era perdê-lo para a madrasta. A dor dela como mãe já começa na gestação", comenta.
 
 

Marê se descobrirá como mãe a partir do momento em que reencontrar Marcelino. Inicialmente, não saberá muito bem como lidar com a maternidade, mas seguirá seus instintos.

Na vida real, Camila se diz "mãe de pet", mas essa é a segunda vez que ganha um filho na dramaturgia. A primeira foi em “Verdades secretas 2”, produzida para o Globoplay em 2021 e exibida pela Globo no ano seguinte, em versão editada.





"O Levi traz diversão, dá esse tom lúdico à novela. Ele me faz lembrar de quando eu era criança e pensar como seria estar na Globo aos 9 anos. Essa família vai emocionar o Brasil. Chorei com a primeira cena de Marê e Marcelino. É de uma simplicidade e, ao mesmo tempo, de uma profundidade que só nossos autores são capazes de fazer", relata.

Conexão com Diogo

Além da forte relação com a maternidade, Marê retoma o relacionamento com Orlando quando ele volta do Canadá e descobre o martírio sofrido pela amada. De acordo com Camila, ela e Diogo trabalham em sintonia para fazer o público se conectar com o núcleo ao qual pertencem.

“Nosso encontro foi uma surpresa. Esse processo de se conhecer, se ouvir e se tocar foi rápido e intenso. Fomos, a cada dia, subindo um degrauzinho na nossa relação. Queremos defender o casal com toda a nossa força e amor. E o Levi é a estrela de tudo isso, uma unanimidade", conclui.