A Volkswagen apresenta no Salão de Chicago (que abre as portas hoje) o Jetta GLI, versão esportiva do sedã médio que deve chegar ao mercado brasileiro ainda neste ano. Como não poderia deixar de ser, a cara é de malvado, com o capô musculoso e uma grade maior tipo colmeia cortada por uma linha vermelha que indica perigo quando o veículo se aproxima. Assinatura de LED nos faróis dá um toque tecnológico ao conjunto, enquanto o desenho dos para-choques é mais agressivo. O modelo é 1,5 centímetro mais baixo que as versões “caretas”, e as rodas com design exclusivo são de 18 polegadas. A traseira é mais discreta, mas a dupla saída do escapamento revela que este não é nenhum tiozão. Emblemas com a sigla GLI estão em todos os cantos.
Sob o capô, o propulsor 2.0 TSI, com turbo e injeção direta de combustível, despeja 230cv de potência e 35,7kgfm de torque nas rodas dianteiras. No mercado americano, a versão mais barata desse foguetinho com porta-malas traz câmbio manual de seis marchas, mas é possível equipá-lo com a esperta transmissão DSG (automatizada de dupla embreagem) de sete velocidades, com opção de trocas por aletas. A suspensão traseira é do tipo multilink, que reúne boa estabilidade nas curvas e conforto ao rodar sobre piso irregular.
No interior, assentos esportivos oferecem bom apoio aos passageiros. A telona do sistema multimídia integrada ao painel de instrumentos digital que se vê nas fotos são opcionais, assim como o teto solar, banco do motorista com memória e ajustes elétricos, bancos dianteiros ventilados, partida remota do motor e sistema de som premium de 400 watts. A versão traz de série assentos com aquecimento, ar-condicionado de dupla zona, chave presencial para partida do motor e travas das portas, sensores crepuscular e de chuva, alerta de colisão frontal com frenagem ativa de emergência, alerta de ponto cego, alerta de tráfego traseiro e sistema de frenagem pós-colisão. A luz ambiente pode ser customizada, tendo 10 cores disponíveis.
O Jetta está na sétima geração, sendo que o veículo vendido no Brasil é fabricado no México. O sedã ganhou porte e teve o espaço interno ampliado, finalmente se equiparando aos concorrentes do segmento. Construído sobre a plataforma MQB, sua performance de segurança e oferta de equipamentos também deu um salto significativo. A única motorização usada hoje é a 1.4 TSI Flex, com 150cv de potência máxima a 5.000rpm e 25,5kgfm de torque máximo entre 1.400rpm e 3.500rpm.
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