Jornal Estado de Minas

Sem perder o embalo



Produzido em Manaus (AM), o PCX 150 desembarcou no Brasil em 2013. O modelo foi o segundo scooter da linha Honda, lançado depois do Lead 110, que já saiu de linha. No embalo do crescimento deste segmento (que foi o único não afetado diretamente pela retração das vendas), o PCX 150 virou líder de mercado e já emplacou cerca de 133 mil unidades. Para continuar com esta performance, a Honda apresentou sua terceira geração com várias alterações que incluem atualização no visual, nos freios, na suspensão traseira, na ergonomia, na iluminação e nos pneus. São três versões disponíveis: PCX, DLX e Sport.


O grande atrativo dos scooters está na extrema praticidade no uso urbano, além da agilidade e economia de combustível. O PCX 150 reforçou este conceito aumentando o espaço em baixo do banco em mais um litro, elevando a capacidade para 28 litros. Para tanto, mudou a ancoragem dos amortecedores traseiros, que contam com molas progressivas, proporcionando também mais conforto. Por outro lado, o tanque de combustível (de 8 litros) fica posicionado na parte dianteira, abrindo espaço para novas rodas de 14 polegadas, mas, aumentando o túnel central, o que dificulta o embarque e desembarque.

Ao menos a altura do banco é baixa, apenas 761mm do solo.

PARE E SIGA O motor de um cilindro com refrigeração forçada a ar tem 149,3cm³ de cilindrada, com 13,2cv a 8.500 rpm e torque de 1,38kgfm a 5.000 rpm, responde com precisão. O câmbio é automático contínuo (CVT). Porém, no quesito economia, conta com o sistema Idling Stop, como o prosaico “Pare e Siga” utilizado em obras rodoviárias. Com o scooter parado há mais de três segundos, situação corriqueira no trânsito e em semáforos, o motor desliga, voltando a funcionar imediatamente ao menor giro do acelerador.


Além do Idling Stop, o modelo também conta com um sistema que alonga automaticamente a relação do câmbio CVT quando detecta aceleração constante (em avenidas planas ou mesmo em estradas), reduzindo os giros do motor para ganhar economia. As comodidades urbanas também estão presentes na chave de presença, que libera a tranca do guidão, a ignição, o acesso ao porta-malas e ao bocal do tanque. O escudo frontal traz porta-objetos com tampa e tomada USB para recarregar o celular.

FREIOS O PCX 150 também incorporou novos sistemas de freios. O modelo de entrada PCX (com preço sugerido de R$ 11.620) conta com freio a disco de 220mm na dianteira e tambor de 130mm na traseira de atuação combinada.

Ao acionar o freio traseiro, cerca de 30% da pressão também vai para o freio dianteiro automaticamente. O modelo DLX (que custa R$ 12.990), com acabamento em duas tonalidades, conta com freios a disco nas duas rodas de 220mm de diâmetro e sistema ABS. O modelo Sport (que igualmente custa R$ 12.990), com pintura exclusiva, também conta com freios ABS.


Na hora de pilotar, o espaçoso banco combinado com a ampla plataforma para os pés permite uma condução mais relaxada. O painel é totalmente digital e conta com o computador de bordo, além das informações de praxe. Os pneus ficaram mais largos, passando de 90/90 na dianteira para 100/80, e de 100/90 na traseira para 120/70, melhorando também a dirigibilidade, além do porte do modelo. A iluminação agora é totalmente em LED, com duplo farol afilado na dianteira e luz diurna, proporcionando visual encorpado, além de maior segurança.

*Viajou a convite da Honda

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