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Estado de Minas DUAS RODAS - HONDA CB 500F

Mais fôlego, mesmo coração

Nova geração da naked ganhou visual mais agressivo, painel em LCD, iluminação de LED e motor com mais torque em baixas rotações. Modelo é vendido a partir de R$ 26.900


postado em 29/02/2020 04:00

Téo Mascarenhas*
De Campos do Jordão (SP)
 
 
(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
 

A Honda CB 500F completou seis anos apresentando uma nova geração, com modernizações no visual, no motor de dois cilindros em linha, na iluminação (totalmente em LED) e no painel em LCD, estilo blackout que inclui indicador de marcha engatada e luzinha que alerta para o momento de trocar as marchas. Quando foi lançada, a CB 500F integrava com as irmãs CB 500X, mais aventureira, e CBR 500R, mais esportiva, uma trinca que dividia o mesmo quadro, rodas, motor, freios e escape, alterando somente a ergonomia, decoração e outros detalhes.
 
A pilotagem é extremamente fácil e previsível(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
A pilotagem é extremamente fácil e previsível (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
 
A trinca foi desfeita com a CBR 500R saindo de linha para dar lugar à CBR 650R, com motor de quatro cilindros em linha, restando a dupla com a CB 500X. A nova CB 500F, com preço sugerido de R$ 26.900, também vai assumindo um caminho próprio, mais voltado para o segmento naked, mais agressivo, se distanciando da agora ainda mais aventureira CB 500X (com roda dianteira maior, com aro de 19 polegadas, pneus e suspensões diferentes), embora, ainda compartilhem motor e outros sistemas. O visual foi renovado, com novo conjunto óptico, aletas laterais da carenagem, tanque e rabeta.
 
Motor com dois cilindros em linha ganhou mais força em baixas rotações(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
Motor com dois cilindros em linha ganhou mais força em baixas rotações (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

VISUAL A intenção foi deixar o desenho mais parecido com uma “streetfighter”, ou guerreira urbana, pronta para encarar as batalhas das ruas. A frente ficou mais agressiva com o farol tipo escudo, harmonizando com a traseira, mais esbelta, com o farolete em LED integrado. Para compatibilizar a maior agressividade do visual com o desempenho, o motor também, mudou sem mudar.
O propulsor, ou coração, de dois cilindros em linha, com 471cm³ de cilindrada, manteve a potência máxima de 50,4cv a 8.500rpm e o pico de torque de 4,5kgfm a 6.500rpm em relação ao modelo anterior. Porém, mudanças no comando de válvulas, no sistema de admissão e no escape permitiram mais 4% de torque acima de 3.000rpm, possibilitando melhores retomadas, facilitando a pilotagem no trânsito e se aproximando das chamadas streetfighters. Facilidade também para acionar o câmbio de seis marchas com embreagem assistida e deslizante.
 
Painel blackout tem indicar de marcha e luz para alertar as trocas(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
Painel blackout tem indicar de marcha e luz para alertar as trocas (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

ELETRÔNICA O motor, com os ajustes internos, deixou a CB 500F mais arisca, embora, continue bem previsível e de extrema facilidade na pilotagem. O raciocínio nesta linha (além do econômico) parece ter norteado a ausência de sistemas eletrônicos auxiliares, como o controle de tração e mapas de motor. Já os freios contam com sistema ABS. Na dianteira, um discão flutuante estilo margarida de 320mm de diâmetro, mordido por pinça de duplo pistão. Na traseira, disco de 240mm, também margarida. Ambos com funcionamento extremamente preciso e confiável.
 
O freio dianteiro estilo margarida tem 320mm de diâmetro(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
O freio dianteiro estilo margarida tem 320mm de diâmetro (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
A suspensão dianteira conta com sistema não invertido, com tubos de 41mm de diâmetro, regulagem na pré-carga da mola e curso de 120mm. A suspensão traseira tipo mono ganhou novo conjunto mola/amortecedor com maior diâmetro, cinco regulagens na pré-carga e 119mm de curso. O novo tanque (com volume de 17,1 litros) encaixa bem os joelhos, e, junto com o guidão cônico, banco em dois níveis e posição das pedaleiras, estabelecem confortável ergonomia de pilotagem. Se o negócio for “enrolar o cabo”, rodas de liga leve com aros de 17 polegadas, pneus (Dunlop) mais esportivos 120/70 na dianteira e 160/60 na traseira, garantem a adrenalina.

*Viajou a convite da Honda
 
 

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