Depois da Hilux, a Toyota apresentou o SW4 2021 devidamente reestilizado. O facelift ficou concentrado na dianteira e buscou diferenciar o utilitário-esportivo da picape da qual é derivado, passando a adotar uma identidade própria. Além de novos faróis com molduras cromadas, o modelo traz no pacote de topo SRX luzes de posição e de direção em LED na parte inferior do para-choque. Esta versão também tem faróis de neblina de LED. A grade do radiador ficou mais alta e os para-choques com grandes recortes.
As rodas de 17 ou 18 polegadas também são novas. Na traseira, destaque para as lanternas ligadas por uma barra cromada, as lanternas de neblina incorporadas ao para-choque e o spoiler. O rack de teto e a antena tipo barbatana de tubarão complementam o visual. As dimensões do veículo são 4,79 metros de comprimento, 1,85m de largura, 1,83m de altura e 2,74m de distância entre-eixos. O SW4 é produzido na fábrica de Zárate, na província de Buenos Aires, de onde é exportado para o Brasil e toda a região.
Por dentro, o modelo ganhou nova combinação de cores, com o preto predominando no estofamento e nos painéis de porta, além de detalhes em cinza no painel de instrumentos e no console central. Os mostradores do painel de instrumentos também foram atualizados, com novo design e combinação de cores. Disponível na tela tátil de oito polegadas, o sistema multimídia agora oferece espelhamento com smartphones e tablets por meio do Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, a central tem navegação GPS integrada, TV digital e câmera de ré.
SOB O CAPÔ O motor 2.8 a diesel agora tem 204cv de potência a 3.400rpm, um aumento de 15%, e 50,9kgfm de torque a 2.800rpm, mais 11%. Sempre bem-vindo em um veículo que chega a ter 2.175 quilos, o ganho em desempenho foi obtido pelo aperfeiçoamento da turbina de geometria variável. De acordo com a Toyota, o menor atrito entre as partes do motor resultou na redução do consumo de combustível. O bloqueio do diferencial agora é acionado eletronicamente, com o freio aplicado na roda com menor aderência, sem limitar a potência do motor, transferindo a força de tração para a roda com maior aderência. Esse propulsor está atrelado a um câmbio automático de seis marchas e tração 4x4 com reduzida.
O Toyota SW4 ainda está disponível com a opção de motor 2.7 flex, com potências de 159cv (abastecido com gasolina) e 163cv (com etanol) a 5.000rpm e torque de 24,9kgfm (g/e) a 4.00rpm. A transmissão é também automática de seis velocidades, mas a tração é apenas traseira. As suspensões são de duplo braço na dianteira e 4-link na traseira. Já a direção tem assistência hidráulica.
EQUIPAMENTOS Além da reestilização, a linha 2021 ficou mais cara em relação ao modelo 2020 por ter incorporado novos conteúdos. A versão de entrada SR 2.7 Flex AT 4x2 (R$ 202.390), com cinco lugares, agora traz sensores de estacionamento dianteiros (além dos traseiros que já a equipavam), ar-condicionado digital frio e quente, faróis com nivelamento automático, computador de bordo e alarme.
O pacote básico de segurança do SUV tem airbags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista, freios ABS com distribuição eletrônica, assistente de frenagem de emergência, controle eletrônico de tração e estabilidade, Isofix, assistente de reboque e de subida. Já a versão intermediária SRV 2.7 Flex AT 4x2 (R$ 221.090), com sete lugares, ganhou ajustes elétricos também no banco do passageiro e faróis de neblina.
A versão de topo SRX 2.8 diesel AT 4x4 (de R$ 309.690 a R$ 314.790) passa a trazer sistema de ventilação nos bancos dianteiros e modos de condução Eco, Power e Sport. Mas, o motivo pelo qual essa versão ficou até R$ 15.700 mais cara foi a incorporação do pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense, com sistema de pré-colisão frontal, alerta de mudança de faixa e controle de cruzeiro adaptativo. (PC)