Nos últimos meses, o mercado dos compactos mais acessíveis mudou bastante. E não foi apenas o preço dos veículos que passou a ter remarcações mais frequentes. Diversos modelos que “jogavam nesse time” deixaram o mercado, a exemplo de Fiat Uno, Volkswagen Up e Fox, Ford Ka e Chevrolet Joy.
Com esse cenário, Renault Kwid e Fiat Mobi, há anos os modelos mais baratos do Brasil, resolveram “colocar as manguinhas de fora” e ficaram bem mais caros. O principal movimento feito por essas marcas foi a eliminação da versão de entrada, aquela realmente pelada. Então, agora todas as versões desses modelos trazem de série ao menos ar-condicionado e direção assistida.
No caso do Renault Kwid, o atual modelo mais barato do Brasil, a nova versão de entrada Zen (R$ 59.890) traz de série itens como direção elétrica, ar-condicionado, luzes de rodagem diurna, controle de estabilidade e assistente de partida em rampa. Esse pacote de equipamentos ficou muito diferente de antes, quando a extinta versão Life oferecia apenas predisposição para rádio, airbags frontais e laterais, freios ABS, retrovisores com ajuste manual e rodas de 14 polegadas com calotas.
Já o Fiat Mobi é o segundo automóvel mais barato do Brasil. A versão de entrada Like (R$ 60.990) tem de série ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro. Sua finada versão Easy trazia apenas banco traseiro rebatível, para-sóis com espelhos, quadro de instrumentos com display digital de 3,5 polegadas, retrovisores com ajuste mecânico, rodas de aço de 14 polegadas e calotas, além dos obrigatórios airbags frontais e freios ABS.
Kwid e Mobi atingiram rapidamente o patamar de preço que modelos mais equipados como Volkswagen Gol, Hyundai HB20 e Chevrolet Joy tinham há seis meses. De lá até aqui, esses compactos da “prateleira de cima” tiveram acréscimo de pelo menos R$ 10 mil. Confira quais são os 10 automóveis mais baratos do Brasil.