Um dos filmes mais aguardados do ano, o recém-lançado Oppenheimer, contém um erro histórico que vem chamando a atenção dos espectadores.
Em uma das cenas, ambientada em 1945, J. Robert Oppenheimer (interpretado por Cillian Murphy) está no meio de uma multidão agitando bandeiras americanas, mas com um porém.
O equívoco está na quantidade incorreta de estrelas das bandeiras dos Estados Unidos.
Quem apontou o erro foi o usuário do Twitter Andy Craig. Foi bom e tudo, mas eu vou ser aquele cara e reclamar que eles usaram bandeiras de 50 estrelas em uma cena ambientada em 1945, escreveu.
O fato é que, em 1945, a bandeira americana ostentava apenas 48 estrelas, já que o Alasca e o Havaí ainda não faziam parte dos Estados Unidos -- entenda mais sobre a história dos dois estados a seguir.
Somente em 4 de julho de 1960 é que a bandeira com 50 estrelas foi oficialmente adotada nos Estados Unidos.
O curioso é que outros internautas apontaram que existe outra cena do filme em que a bandeira correta aparece ao fundo.
A trama do filme abrange os principais acontecimentos da vida de Oppenheimer, transitando entre sua juventude como estudante nos anos 1920, sua liderança no projeto da bomba nuclear durante a Segunda Guerra Mundial e os momentos posteriores ao conflito.
A história do Alasca está entrelaçada com a cultura indígena, e diversas comunidades nativas que ainda vivem por lá fazem questão de preservar suas tradições ancestrais.
O contato europeu com a região remonta ao século 18, principalmente por meio da exploração russa.
O Alasca foi comprado pelos Estados Unidos da Rússia em 1867, por 7,2 milhões de dólares.
Hoje o Alasca é o maior estado dos Estados Unidos em área territorial e possui uma extensão de cerca de 1,7 milhão de quilômetros quadrados.
Devido ao seu tamanho e localização remota, o Alasca é pouco povoado (tem pouco mais de 700 mil habitantes), com a maioria da população concentrada em algumas cidades principais, como Anchorage, Fairbanks e Juneau (foto), a capital do estado.
É no Alasca o ponto mais alto dos Estados Unidos, o Monte Denali (anteriormente conhecido como Monte McKinley), com 6.190 metros de altura. O local é conhecido por ter algumas das escaladas mais desafiadoras do mundo.
A vida selvagem do Alasca é igualmente impressionante. A região é conhecida por ser o habitat de uma grande variedade de animais, como ursos pardos e ursos polares, alces, renas, lobos, lontras, águias, salmões e baleias, entre outros.
Já a história do Havaí começa há cerca de 1.500 anos, quando os primeiros polinésios chegaram às ilhas. Os primeiros exploradores europeus só chegaram na região no século 18.
Os primeiros foram os britânicos, em 1778, liderados por James Cook (foto). Ele nomeou as ilhas em homenagem ao seu patrocinador, o rei George III da Inglaterra.
No século 19, o Havaí tornou-se um importante porto de comércio entre o Oriente e o Ocidente. O arquipélago também passou a ser um destino turístico popular. Em 14 de junho de 1900, o Havaí se tornou um território dos Estados Unidos.
O Havaí fica localizado no Oceano Pacífico Central, aproximadamente a 3.860 km a oeste da costa da Califórnia, nos Estados Unidos.
A cultura havaiana é rica e única. É uma mistura de influências polinésias, americanas e orientais. Os havaianos são um povo orgulhoso e hospitaleiro. Eles são conhecidos por sua música, dança, arte e artesanato.
O Havaí é composto por oito ilhas principais: Oahu, Maui, Kauai, Molokai, Lanai, Niihau, Kauai e Kahoolawe. Oahu é a maior e mais populosa ilha, e abriga a capital do estado, Honolulu (foto).
Com uma população de mais de 1,4 milhão de pessoas, o Havaí é um destino turístico popular, conhecido por suas belas praias, clima tropical e cultura única.
As ilhas do Havaí são conhecidas por suas paisagens exuberantes, com praias de areia branca, águas cristalinas e montanhas vulcânicas impressionantes. Os vulcões ativos mais famosos são Kilauea e Mauna Loa.