Meio Ambiente

Mar da Flórida atinge temperatura de banheiras de hidromassagem

Causada pelo 'El Niño', onda de forte calor nos Estados Unidos gera alerta em monitores climáticos sobre o impacto perigoso do aquecimento das águas


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O forte calor que atinge os EUA vem quebrando recordes dia após dia. Na segunda-feira, 24/07, uma boia no mar da Flórida registrou 38,44°C no fim da tarde, conforme mostraram dados do governo norte-americano.

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De acordo com a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, as temperaturas normais da água para a área nesta época do ano deveriam estar entre 23°C e 31°C.

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O caso elevou o alerta de autoridades locais e preocupa o setor de alimentos. De acordo com a CNN Brasil, pescadores da região dizem que o peixe está mais escasso por causa da água muito quente.

Elvert Barnes/Wikimedia Commons

A ONU alerta que as temperaturas globais do mar atingiram recordes mensais desde maio de 2023. E esse aquecimento pode desencadear tempestades mais fortes na região.

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Todo o Hemisfério Norte do planeta vem sofrendo com o calor neste verão de 2023, tanto em terra quanto nos oceanos.

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Nos EUA, o sul e sudoeste do país registraram temperaturas acima dos 43°C por duas semanas seguidas em julho, segundo o Serviço Meteorológico Nacional do país.

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No dia 16/07, os termômetros no Vale da Morte, na Califórnia, um dos lugares mais quentes do planeta, passaram dos 50°C

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Em relatório publicado na quinta-feira, 27/07, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou que, antes mesmo do fim de julho, já é possível afirmar que este será o mês mais quente registrado no planeta.

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Cientistas da OMM e do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia garantem que julho baterá o recorde de mais quente da história com uma "margem significativa".

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Normalmente, esses recordes, que rastreiam a temperatura média do ar em todo o mundo, são quebrados por centésimos de grau.

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Mas a temperatura média nos primeiros 23 dias de julho foi de 16,95°C, bem acima do recorde anterior de 16,63°C estabelecido em julho de 2019, segundo o relatório.

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Os dados usados para rastrear esses registros remontam a 1940, mas cientistas das duas organizações afirmam que é quase certo que essas temperaturas são as mais quentes que o planeta já viu em 120 mil anos.

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"Estas são as temperaturas mais altas da história da humanidade", disse Samantha Burgess, vice-diretora da Copernicus.

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Um estudo recente descobriu que a mudança climática desempenhou um papel absolutamente esmagador nas ondas de calor nos EUA, China e sul da Europa neste verão.

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Em 6 de julho, a temperatura média global subiu para 17,08°C, de acordo com dados do Copernicus, superando o recorde anterior de temperatura de 16,8°C, estabelecido em agosto de 2016.

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