Implosão do submersível que faria expedição ao Titanic gerou curiosidade sobre embarcação brasileira
O incidente com o submersível Titan, no dia 18/06, provocou repercussão mundial. Um dos efeitos foi atrair a curiosidade em conhecer embarcações subaquáticas. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu
Com isso, houve um aumento de visitas a um submarino da Marinha, no Rio de Janeiro.
Trata-se do submarino Riachuelo (S-22), que fica aportado no Rio de Janeiro. A embarcação faz parte de uma das atrações do Espaço Cultural Marinha, situado no Boulevard Olímpico, entre a Candelária e a Praça XV
O passeio envolvendo o antigo navio de guerra busca realizar uma experiência imersiva e educativa. Afinal, no interior da embarcação subaquática há vários bonecos com o intuito de reproduzir a tripulação
Além disso, os visitantes podem explorar áreas como a sala dos oficiais, a cozinha, os banheiros, as áreas de rádio e controle e os dormitórios. É possível, inclusive, acessar o compartimento de torpedos
Bem como de ter a oportunidade de manipular as escotilhas que dividem os compartimentos do submarino. A intenção deste passeio é promover uma simulação de como era a experiência dos marinheiros no submarino
Especialmente estimular a sensação de passar alguns meses abaixo do nível do mar, em corredores apertados e dormitórios pequenos, com beliches. É necessário ter calma e atenção nesta visita já que o submersível conta com longas escadas e locais de passagem que são baixos
Segundo os números divulgados pelo jornal Extra, houve um aumento de visitas ao Espaço Cultural da Marinha. Isso porque apenas no dia 24/6, um sábado, o local recebeu 637 visitantes
Tal cenário representa um aumento de 5% em comparação ao dia 3, primeiro sábado do mês, quando foram registradas 604 pessoas no espaço. No entanto, este período foi anterior ao desaparecimento do Titan, que ganhou repercussão mundial
Nos outros dois finais de semana anteriores, as visitações tiveram crescimento, mas por outros motivos. O sábado, do dia 10, fez parte de um feriado prolongado. Situação que contribui para o aumento do fluxo de pessoas
Após sete dias, as visitas se mantiveram em alta, mas por conta da presença de uma outra atração, o veleiro Cisne Branco, que neste ano está percorrendo portos brasileiros do Sul e Sudeste
O submarino foi construído na Inglaterra em 1973 e lançado dois anos depois. Após ser aprovado em testes no mar foi integrado à Marinha brasileira em 1977
A embarcação subaquática recebeu esse nome em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo, em 1865
Foi um confronto decisivo e marcante, considerado pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai, travada entre esse país e a Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai)
Na oportunidade, a Armada Imperial Brasileira venceu a Marinha de Guerra Paraguaia às margens do rio que dá nome ao submarino.
O S-22 esteve a serviço do Brasil por 20 anos e navegou mais de 180.000 milhas marítimas, totalizando quase 1.300 dias e 17.700 horas submerso. No período em que ainda era um veículo de guerra, o Riachuelo acomodava uma tripulação de até 74 homens, incluindo sete oficiais e 67 praças
A embarcação subaquática foi desativada em 1997 e doada ao Espaço Cultural da Marinha. O lugar é um museu onde os visitantes podem encontrar outros itens de guerra como outros navios, um helicóptero, um avião caça, além de armas e bombas
Quem vai ao local pode conhecer outros pontos turísticos da área. Isso porque no Espaço Cultural da Marinha constantemente saem embarcações rumo à Ilha Fiscal e para a entrada da Baía de Guanabara
O museu fica aberto de terça a domingo, das 11h às 17h. Os preços variam de R$ 20 a inteira e R$10 a meia. Nas terças, os passeios são gratuitos
O Boulevard Olímpico é a região onde se encontra o Espaço Cultural da Marinha. Situado na zona portuária do Rio, entre os bairros da Gamboa e da Praça Mauá
A área foi renomeada após passar pelo processo de revitalização para os Jogos Olímpicos de 2016. O intuito era reintegrar a área portuária à cidade, além de estruturar um legado longevo paras os cariocas e turistas
Anteriormente, o local se chamava Porto Maravilha e era abandonado. Com o processo de renovação urbana, a região se tornou um espaço atrativo e moderno. Assim ganhou fama de um popular centro cultural e de lazer. Confira algumas atrações
O Museu do Amanhã é além de tudo uma obra arquitetônica impressionante que destaca as transformações e os desafios da humanidade. O espaço fica no Pier Mauá e disponibiliza experiências singulares e instigantes
Especialmente com exposições interativas e temáticas ligadas ao futuro da ciência, tecnologia e sustentabilidade
O Mural Etnias é uma obra chamativa do artista brasileiro Eduardo Kobra, situada na Orla Conde e que possui mais de três mil metros quadrados. O trabalho frisa cinco rostos coloridos que caracterizam as etnias presentes no continente americano
A arte urbana chama tanta atenção dos visitantes que é um frequente cenário para fotos. O VLT - Veículo Leve Sobre Trilhos - passa por ali.
O AquaRio é o maior aquário da América do Sul. O lugar abriga mais de oito mil animais marinhos divididos em 28 tanques. Por sinal, há um exclusivo apenas para tubarões
A região possui também uma ciclovia que abrange toda a sua extensão. Ou seja, os turistas têm a chance de conhecer a região de uma maneira saudável e divertida, além de aproveitar ao máximo as paisagens
O Museu de Arte do Rio (MAR) é composto por dois prédios que se complementam: o Palacete Dom João VI, tombado e versátil, e um antigo terminal rodoviário, característico do estilo modernista
O edifício antigo é que abriga as exposições de um dos museus mais charmosos e diversificados do país, com mais de 6.000 itens. As apresentações do Museu de Arte do Rio unem dimensões históricas e contemporâneas da arte em mostras de longa ou curta duração.