Denúncias ou condenações ligadas aos ex-BBBs envolvem até estupro, racismo e violência doméstica
O portal da rádio paulista Metropolitana FM 98.5 realizou um levantamento com 10 ex-BBBs que foram investigados e/ou punidos pela Justiça por crimes cometidos ou por suspeitas que depois foram canceladas.
Dhomini Ferreira foi o terceiro vencedor do reality show. Na edição de 2013 foi um dos sete campeões que foram chamados para disputar a quantia milionária pela segunda vez. Na oportunidade, ele foi investigado por maus-tratos a animal, já que arrancou dentes de seu cachorro
Neste episódio, a Delegacia Estadual de Meio Ambiente de Goiás foi responsável por comandar o inquérito. A polícia concluiu que ele não cometeu crime e o caso foi arquivado.
Diogo Alemão, conhecido por sua participação polêmica no BBB de 2007 pelo seu perfil explosivo e pelos romances com Fani e a Íris (Siri), também enfrentou problemas judiciais.
Em 2020, ele foi preso em flagrante após dirigir bêbado e agredir um motorista de aplicativo que colidiu com ele, em Curitiba. Inclusive, o ex-participante também desrespeitou os policiais que atenderam a ocorrência
Após pagar R$ 7 mil de fiança, ele deixou a cadeia. Em março deste ano (2023), Alemão foi condenado pela Justiça do Paraná por embriaguez ao volante, lesão corporal, desacato e ameaça após se envolver em um acidente de trânsito. Sua carteira de habilitação foi suspensa por dois meses.
Daniel Echaniz, que integrou o elenco da 12ª edição do Big Brother Brasil, teve relacionamento sexual com a participante Monique Amin, durante uma festa na casa. Após as imagens irem ao ar passou a circular na internet a versão de que a modelo teria sofrido abuso sexual
Algumas horas depois, a comunicação da Globo informou que Daniel foi eliminado do programa depois de infringir regras, mas que não foram especificadas. Neste mesmo dia, a polícia do Rio de Janeiro foi até o Projac e confiscou o passaporte de Daniel
Em depoimento à polícia, Monique declarou que a relação tinha sido consensual. Por isso, na semana seguinte, o Tribunal do Estado do Rio de Janeiro encerrou investigação após o testemunho da sister e o inquérito foi arquivado
Cássio Lannes, que esteve no BBB de 2014, relatou a Tatá Werneck durante a primeira festa da edição que era acusado de assassinato por atravessar uma afrodescendente durante uma relação sexual. A Coordenação Nacional de Entidades Negras coletou em suas redes sociais outras falas racistas
O caso foi investigado pela Procuradoria Regional dos Direitos dos Cidadão do Rio de Janeiro. Inclusive, o episódio chegou a ser encaminhado para o Ministério Público do Rio de Janeiro após uma representação ter sido entregue em Brasília. Cássio não chegou a ser punido pela Justiça
Integrante do Big Brother Brasil 16, Laércio de Moura foi acusado de estupro de vulnerável, além de conservação de conteúdo que apresenta sexo explícito e pornografia com crianças e adolescentes. As denúncias surgiram após ser divulgado que ele disputaria o prêmio milionário
Assim, a polícia abriu inquérito e descobriu que em 2012, quando Laércio tinha 49 anos, assediou uma jovem de 13 anos. Por isso, ele foi condenado a 12 anos de prisão pela Justiça de Curitiba.
Marcos Harter, participante da 17ª edição do reality show , foi expulso depois de acusações de que teria agredido Emily Araújo, também BBB, com quem ele teve um relacionamento na casa. Na ocasião, o médico colocou a jovem contra a parede, apertou seus braços e gritou com ela
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu investigação para averiguar se houve lesão corporal. Após uma conversa com Emilly no confessionário, a produção constatou que houve, sim, agressão física
Além disso, foi percebido que Emily estava com diversos hematomas espalhados pelo corpo. Marcos foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, mas acabou absolvido pelo Tribunal de Justiça
O caso mais recente que veio à tona foi de Felipe Prior, integrante do BBB 20, que foi punido com seis anos de prisão, em regime semiaberto por estupro, em julho deste ano (2023)
A vítima diz que o episódio ocorreu em 2014 e que ele promoveu violência física para cometer o crime. Como a sentença é em primeira instância, o famoso pode recorrer em liberdade
Karol Conká foi mais uma participante com atitudes controversas na 21ª edição do reality show. Seus atos na casa lhe renderam 25 acusações no Ministério Público. Uma delas diz respeito ao preconceito com relação à origem de Juliette e difamação contra Lucas Penteado
A Justiça do Rio de Janeiro arquivou nove dessas acusações em março de 2021, já que o Ministério Público concluiu que o comportamento da artista não se caracterizou como crime. Os demais processos ainda estão em curso
Uma ex-namorada do BBB Lucas Penteado foi até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência em fevereiro de 2021. Ela alegou que ficou um final de semana na residência do artista, mas sofreu agressão, cárcere privado e violência doméstica
A moça disse que tentou ir embora, mas o ator não deixou, pois eles iriam casar e assim morar juntos. Depois de deixar o programa, Lucas tomou conhecimento das acusações, se manifestou a respeito do episódio e contou uma versão diferente, de que ela continuou na sua casa por quatro dias por vontade própria
Rodolffo, mais um membro do BBB 21, deu declarações apontadas como racistas sobre o cabelo de João Luiz, outro integrante da edição. Na oportunidade, o cantor afirmou que a peruca da fantasia do monstro, que tinha o contexto da época dos homens das cavernas, era semelhante ao cabelo do seu colega
O episódio foi encaminhado para a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância que abriu inquérito e passou a analisar as imagens. O cantor foi eliminado no paredão seguinte influenciado pela seu ato.