Riaan Naude gostava de expor as carcaças dos animais abatidos como se fossem troféus
Faz 1 ano que o caçador Riaan Naude, que gostava de expor as carcaças dos animais abatidos nas redes sociais como se fossem troféus, foi assassinado na África . O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
O estilo de vida do empresário lhe rendeu uma notoriedade bem negativa na internet. E ele acabou sendo morto a tiros de rifle, tal como fazia com os animais, no dia 5 de julho de 2022.
Naude não apenas caçava animais silvestres como tinha uma empresa de turismo que proporcionava excursões para pessoas interessadas em ter a experiência de matar animais.
Em 5 de julho, Naude foi a caça. O porta-voz do Serviço de Polícia da África do Sul, Mamphaswa Seabi, disse que o corpo do empresário foi encontrado com sangue no rosto ao lado de sua caminhonete Mokopane.
Segundo um pastor de gado, que ouviu um tiro e correu para o local, um homem que atirou entrou num caminhão dirigido por um cúmplice e fugiu após o crime.
A principal hipótese é que Naude parou o veículo à margem da rodovia por causa de algum problema (possivelmente superaquecimento). E ali foi executado.
Ao lado do carro, além do corpo, a polícia encontrou dois rifles de caça.
Desafetos não faltavam na vida de Naude. Ele havia sido denunciado internacionalmente por matar animais selvagens e expor as carcaças em vídeos e fotos nas redes sociais.
Ele matava até mesmo espécies em extinção. E estipulava preços diferentes para a excursão de turistas que envolvia cada tipo de animal.
O passeio para caça de girafa, por exemplo, saía por US$ 1.500 (R$ 8.145)
Para participar de caçadas a crocodilos, o valor era mais alto: US$ 2.500 (R$ 13.575)
Sua empresa, Pro Hunt Africa (Pró-Caça na África, numa tradução livre) cobrava ainda um preço inicial de adesão (US$ 1.500 ou R$ 8.145) e US$ 350 (R$1.900) por hora extra.
Naude caçava leões, zebras, girafas, veados, macacos, rinocerontes, elefantes, crocodilos, etc. Nada escapava à sua mira ilegal.
Naude chegava a fazer fotos até mesmo com crianças ao lado dos animais abatidos.
Sua morte ocorreu na Marken Road, na província de Limpopo, perto da reserva nacional de Kruger.
O Parque Nacional de Kruger é uma área onde turistas participam de safáris. O parque foi criado em 1926 e tem 20 mil m² (a maior reserva da África do Sul).
A morte de Naude repercutiu. O blog Protect All Wild Life (Proteja todas as vidas selvagens, numa tradução livre) disse: "O caçador foi caçado".
Uma saudação para os animais selvagens e um clamor por respeito à vida!