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Assassina, seguidora de Charles Manson, é solta após 53 anos

Criminosa fez parte de seita maligna que entrou para a história por assassinatos sangrentos


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Leslie Van Houten, uma seguidora de Charles Manson, deixou a prisão no dia 11/7; após mais de meio século atrás das grades. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.

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Ela se encontrava presa na Califórnia por seu envolvimento em dois homicídios.

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O Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia emitiu uma declaração informando que Van Houten foi liberada para supervisão de liberdade condicional.

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Ela foi liberada em uma cidade próxima de Los Angeles e encaminhada para um alojamento provisório.

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Dias antes, o governador Gavin Newsom havia declarado sua decisão de não apelar contra uma determinação judicial que permitia que Van Houten fosse submetida à liberdade condicional.

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É esperado que ela permaneça aproximadamente um ano em uma instituição de reabilitação, reaprendendo tarefas básicas como dirigir, fazer compras em um supermercado e usar um cartão de débito.

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Agora com 73 anos, Van Houten recebeu uma sentença de prisão perpétua por sua participação nos homicídios de Leno LaBianca, um comerciante em Los Angeles, e sua esposa Rosemary, em agosto de 1969.

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O casal foi brutalmente assassinado em sua residência e o sangue dos dois foi espalhado pelas paredes.

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Durante o processo judicial, Leslie descreveu ter segurado inicialmente uma fronha sobre a cabeça de Rosemary LaBianca, enquanto outros a esfaqueavam.

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Em seguida, ela mesma infligiu aproximadamente 15 facadas na vítima. Mas quem foi Charles Manson? Relembre a seguir.

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Charles Manson foi um criminoso e líder de uma seita conhecida como "A Família Manson".

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Ele nasceu em 1934 nos Estados Unidos e ficou famoso por orquestrar uma série de assassinatos brutais em agosto de 1969, conhecidos como os "Assassinatos Tate-LaBianca".

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Manson foi detido pela primeira vez aos 12 anos de idade. Ele foi levado para instituições de menores de idade que cometem crimes.

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Manson exercia um controle psicológico sobre seus seguidores, que o consideravam um líder messiânico.

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Em suas pregações, Manson misturava cientologia, o Livro do Apocalipse da Bíblia, alguns escritos de Hitler e letras dos Beatles.

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Os assassinatos ocorreram em Los Angeles e resultaram nas mortes da atriz Sharon Tate, então esposa do diretor de cinema Roman Polanski, que estava grávida de oito meses, e de mais quatro pessoas que estavam na casa.

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No dia seguinte, a Família Manson também matou o casal Leno e Rosemary LaBianca em sua casa.

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Os assassinatos foram cometidos pelos seguidores de Manson, que agiram sob suas ordens.

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Manson acreditava em uma guerra racial iminente, que ele chamava de "Helter Skelter", e planejava incitar conflitos raciais através dos assassinatos, fazendo com que parecessem ter sido cometidos por diferentes grupos étnicos.

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O objetivo era criar um caos que o levasse ao poder.

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Manson foi condenado à prisão perpétua em 1971 por incitação aos assassinatos.

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Ele faleceu na prisão em 19 de novembro de 2017, aos 83 anos de idade.

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Sua figura e os assassinatos cometidos pela Família Manson permanecem como um dos casos mais notórios e chocantes da história criminal dos Estados Unidos.

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