Saúde

Imagens mostram paciente a caminho de cirurgia que causou sua morte

Caso de Lindama serve de alerta e, depois dela, outra vítima morreu após procedimento estético


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A médica colombiana Eliana Jimenez Dias, que também tem nacionalidade brasileira, foi presa pela morte de uma paciente durante um procedimento estético. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.

Reprodução TV Globo

Ela foi denunciada pelo Ministério Público do RJ por homicídio e também por fraude processual porque, segundo a polícia, tentou esconder provas.

Reprodução TV

A vítima foi a cozinheira Ingrid Ferreira, de 41 anos. Segundo a polícia, ela perdeu a capacidade de bombear o sangue durante uma lipoaspiração no dia 15 de junho.

Crédito Reprodução redes sociais

Casos se sucedem de procedimentos estéticos que viram caso de polícia ao resultarem em morte e cujos responsáveis são investigados por falta de qualificação, licença, uso inadequado de instrumentos ou falha na assistência.

Reprodução TV Globo

Recentemente, um outro caso repercutiu bastante. A família de Lindama Benjamin Oliveira entrou com representação no Cremerj (Conselho Regional de Medicina) contra o médico Heriberto Camacho, responsável pela cirurgia da paciente.

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Lindama tinha 59 anos e morreu em 11/3 após se submeter a uma lipoaspiração com enxerto no glúteo. O atestado de óbito indicou perfuração no intestino com hemorragia.

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A polícia do Rio de Janeiro divulgou imagens de Lindama a caminho da cirurgia que resultaria na morte dela. O FLIPAR mostrou esse caso na época.

Divulgação Polícia RJ

No vídeo, a empresária aparece caminhando pelo corredor da clínica em direção à sala onde faria a lipoaspiração.

Divulgação Polícia RJ

Lindama morreu no dia seguinte. A cirurgia foi na Clínica Vitée, na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste do Rio.

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Segundo a família, Lindama estava animada para fazer o procedimento estético.

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O diretor-médico da clínica, o colombiano Jovanni Vullabona Esparza, foi preso por manter o local funcionando sem alvará

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A clínica foi interditada por falta de documentação e de equipamentos para o pós-operatório.

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Os fiscais atestaram que não havia produtos e equipamentos suficientes para reversão de paradas cardiorrespiratórias.

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O médico responsável pela cirurgia, Heriberto Ivan Arias Camacho, prestou depoimento, acompanhado do advogado e disse que tomou todas as medidas necessárias.

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Mas a polícia descobriu que Heriberto Ivan já respondia a cinco processos por acusação de erro médico.

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Uma funcionária declarou que Lindama estava com pressão baixa, sudorese e vômito. E chegou a perder o acesso venoso.

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Somente horas depois, a paciente foi transferida para um hospital - o Semiu -, mas sofreu uma parada cardíaca e morreu na ambulância, antes de chegar à unidade.

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