Animais

Homem solta lagarto de quase dois metros em palco de baile funk


Flipar

Vídeo que circulou na internet mostra um imenso lagarto caminhando em um baile funk no Rio de Janeiro. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.

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A cena aconteceu na comunidade Nova Holanda, localizada na zona norte carioca.

Reprodução redes sociais

Na filmagem, o animal aparece em um primeiro momento no colo de um homem, que dança com o lagarto no colo e o manipula de forma agressiva, como se empunhasse uma arma.

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Em seguida, o lagarto de quase dois metros de comprimento é solto pelo homem no palco preparado para show.

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O vídeo termina com o réptil caminhando sobre a estrutura.

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Muitos internautas reagiram com indignação à cena pela presença do lagarto em ambiente impróprio e à maneira como foi tratado pelo homem.

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Diante da repercussão negativa, a Polícia Civil informou que fará análise das imagens com o objetivo de identificar o homem.

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O delegado Wellington Vieira, da Delegacia de Meio Ambiente (DPMA), declarou que o caso é típico de maus tratos.

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"Para ter um animal silvestre a pessoa tem que ter autorização do Ibama", salientou o delegado ao jornal O Globo.

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O lagarto é do gênero Tupinambis, conhecido popularmente como Teiú.

Joel santana Joelfotos por Pixabay

Nativo da América do Sul, faz parte de gênero dos maiores lagartos do hemisfério sul.

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O lagarto teiú é onívoro, alimentando-se de tudo que seja capaz de ingerir.

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Embora sejam animais dóceis, podem se tornar agressivos caso se sintam ameaçados.

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Em abril de 2023, o Ibama divulgou uma nota alertando que "animal silvestre não é pet".

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O órgão passou recentemente a mirar publicações em redes sociais que expõem animais silvestres.

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Muitos perfis têm exibido animais silvestres em condições consideradas impróprias pelas autoridades ambientais.

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Um exemplo disso é página dedicada a um macaco-prego em que ele é exibido com vestes variadas.

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De acordo com o Ibama, a comercialização de animais silvestres está restrita a criadouros registrados.

- Divulgação/CETAS/IBAMA

Algumas espécies ainda precisam portar anilha ou microchip.

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