Uma brincadeira entre funcionários tem ganhado cada vez mais adesões nas empresas: os recados colados nas cadeiras.
Para pessoas que gostam de ficar focadas no trabalho, a iniciativa pode ser uma maneira sutil de pedir sossego sem criar mal-estar com os colegas.
Para outras, que não se importam de interromper o serviço para falar de assuntos que não têm a ver com o trabalho, a nova 'moda' não deixa de ser uma forma bem-humorada de interação.
Um recado como "Me manda no whatsapp que depois vejo" pode ser uma boa dica de que a pessoa não está disposta a parar o serviço para falar de outros assuntos.
Há recados que especificam horários para as interações.
E quem não quer parar para aquele cafezinho básico entre os colegas do escritório já pode deixar o aviso.
"Não me chame para o café, pois eu irei", diz a mensagem, com bom humor.
Aqui, mais um faz a referência ao café, que representa um dos intervalos mais recorrentes em qualquer empresa.
Os recados variam conforme o estilo de cada um. E podem refletir também a função do empregado dentro da firma.
Os recados nas folhas de papel lembram as mensagens fixas que as pessoas deixam no whatsapp e que já se tornaram populares.
Profissionais que lidam com Recursos Humanos e com Educação lembram que esses recados devem ter, acima de tudo, bom senso.
É necessário fazer a brincadeira sem o risco de ofender os colegas. E, caso haja alguma reação negativa, o ideal é parar imediatamente e mudar o recado.
Outra orientação é não fazer referências a temas delicados que envolvam raça, religião, etnia ou sexualidade.
É preciso estar atento para que as brincadeiras não criem constrangimento na equipe.
Uma mensagem bem direta e simples - que resume o espírito da brincadeira - é essa aí. "Só me chame se for algo importante".
Afinal, as distrações com assuntos irrelevantes no ambiente profissional são frequentes. E as pessoas, muitas vezes, não conseguem se desvencilhar de papos inúteis.
Para os gestores, a orientação é permitir as brincadeiras, mas zelando pelo tom adequado das mensagens.
É fundamental, ainda, respeitar se alguém não quiser participar da brincadeira. Cabe ao chefe manter a estabilidade das relações do grupo.
E você? O que acha dessa brincadeira? Participaria?