Saúde

Baixa umidade no inverno pode causar doenças respiratórias. Previna-se

Médicos alertam para os riscos à saúde e dão dicas para enfrentar o período


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Se o hemisfério norte lida com o calor extremo e suas consequências desastrosas, no sul, o problema é o inverno seco.

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A redução das chuvas no outono e inverno resulta em queda da umidade relativa do ar, contribuindo para o aumento de partículas em suspensão no ar.

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Dessa maneira, esta época do ano exige uma série de cuidados especiais, que visam preservar a saúde, sobretudo das vias respiratórias.

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Pneumologista do Hospital São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro, o Dr. José Luiz de Jesus explica as causas e as consequências à saúde pela baixa umidade.

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"A redução da umidade provoca irritação e desidratação das mucosas das vias respiratórias. E a falta de chuvas deixa o ar mais impuro. Além disso, o tempo mais frio reduz o movimento dos cílios, que são as estruturas responsáveis por expelir partículas e secreções das vias aéreas".

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Ainda de acordo com o pneumologista, essas secreções, produzidas naturalmente pela mucosa do trato respiratório, funcionam como um mecanismo de defesa, mas podem se acumular em excesso e servir como substrato para infecções virais e bacterianas.

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Atividades realizadas em ambientes fechados, em função das condições climáticas predominantes nesta época do ano, também acabam facilitando a transmissão de agentes infecciosos.

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A pneumologista Débora de Oliveira, do Hospital São Vicente de Paulo, lista alguns dos problemas mais comuns em épocas de tempo seco além das viroses e gripes.

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"Além dos vírus, as bactérias também podem se aproveitar dessa situação. Outros problemas respiratórios como rinite, asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) costumam piorar neste período, quando também aumentam os casos de pneumonia".

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Obviamente que, em caso de limitações das atividades dos pacientes ou demora na apresentação de alguma melhora, o melhor a fazer é procurar uma ajuda médica.

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Pessoas com doenças respiratórias pré-existentes, além dos que têm imunidade baixa por doenças sistêmicas, como câncer e diabetes, e por uso de medicamentos imunossupressores estão entre os grupos mais vulneráveis.

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Segundo os especialistas, manter-se bem hidratado está entre as medidas que podem ser adotadas para minimizar os efeitos das baixas temperaturas na saúde.

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Além disso, é importante lavar as vias aéreas superiores com soro fisiológico para hidratação e remoção de secreções das vias respiratórias, umidificar os ambientes com aparelhos ou vasilhas com água e manter boa ventilação do ambiente.

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Além dos problemas respiratórios, a pele também pode ser afetada com a baixa umidade do ar no inverno e a queda na temperatura.

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O uso de roupas mais pesadas, o menor consumo de água, os banhos mais quentes e demorados e a permanência em ambientes menos arejados são fatores que interferem na capacidade de reter líquido e reduzem sua oleosidade natural.

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Desta maneira, o tecido epitelial perde o manto hidrolipídico, que serve como uma barreira protetora natural, deixando a pele descamando e sem viço.

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Portanto, cuide-se para enfrentar esse período da melhor forma possível. E beba bastante água.

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O ideal é deixar uma garrafinha na mesa de trabalho para não esquecer dessa medida tão importante para a saúde.

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