Animal chamou a atenção por se assemelhar a um humano ao relaxar.
A cidade de Teresina, capital do Piauí, tem passado por dias de extremo calor mesmo no inverno. E um galo viralizou nas redes sociais ao tirar um cochilo em uma pia cheia de água. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Trata-se do Galynaldo que, para fugir das altas temperaturas, deu uma refrescada na 'banheira improvisada'. No vídeo, a sua tutora Geovana ainda esclarece: "Gente, ele não tá morto, não, viu. Ele tá relaxando (risos).
A postura do animal chama a atenção porque ele está com as pernas para o alto e com os olhos fechados, descansando numa boa.
No Tik Tok, o vídeo ultrapassou as sete milhões de visualizações, 600 mil curtidas e 13 mil comentários.
Geovana disse que o intuito era produzir um vídeo divertido, mas que não esperava tamanha repercussão: Eu gosto de estar sempre lavando roupa e ele fica lá se banhando, então tive essa ideia de filmá-lo na pia e coloquei no aplicativo, mas eu não sabia que iria ter esse impacto.
Ela explica que o galo aprendeu esse comportamento pela convivência com a pata (foto), que é outro animal de estimação deles. Ele acorda 5h da manhã para cantar, passa o dia ciscando, quando chega 12h ele já começa a se banhar, isso não é toda vez, mas ele aprendeu isso com a pata.
Galynaldo chegou à casa ainda como um pintinho e já faz parte da família há oito meses. A pata se chama 'Quaquaqua', o casal ainda possui dois gatos e um cachorro e a relação é muito boa. Ele convive com cachorro, com gato e é bem carinhoso com todo mundo dentro de casa, e é praticamente nosso filho.
Portanto, Geovana descarta a possibilidade de o galo virar alimento. Ele não irá para a panela. Ele está aqui em casa para pegar as galinhas, para poder reproduzir, ter pintinhos, ressaltou a dona.
O tutor Pablo comentou sobre o momento de visibilidade do Galynaldo, Tem gente que entrou em contato comigo de outros países, outras páginas para postar o vídeo, dos Estados Unidos, da Arábia. Agora ele está famoso.
Diversas outras espécies de animais de estimação buscam soluções para escapar do calor. Esta calopsita se refresca em uma bacia de água em cima do freezer.
Já nesse canil, os bichinhos passam a maior parte do tempo em um ambiente fechado com o ar-condicionado ligado. Aliás, de acordo com o proprietário César Filho, isso não é luxo, mas, sim, necessidade.
Isso porque os especialistas no assunto explicam que nos períodos mais quentes, o indicado é deixar os animais em ambientes climatizados e hidratá-los. O ar-condicionado deve ser mantido de forma que a umidade seja preservada.
A propósito, o veterinário Yago Gabriel explica que é necessária uma atenção especial a certas espécies: a respiração ofegante indica que o animal está com sede.
Além do calor, a baixa umidade relativa do ar pode afetar a saúde dos pets. Exemplo disso são os bichos com focinhos mais curtos, que, segundo os veterinários, têm uma maior dificuldade para controlar a temperatura corporal.
Os veterinários sugerem medidas simples para minimizar os efeitos das altas temperaturas. Durante os passeios, é precico ficar em áreas de sombra, em horários que não sejam de sol intenso.
Além disso, deve-se levar uma garrafa com água gelada e também pedaços de frutas como banana e maçã.
O calor intenso no Piauí , assim como em várias partes do Brasil, vem aliado à baixa umidade do ar. Isso causa uma elevação da sensação térmica.
E a expectativa é de mais calor a partir de setembro, com o começo da primavera (dia 23/9). Crescem os dias sem chuva e começa a primavera, quando se inicia um aquecimento do nosso hemisfério. Além de uma massa de ar seco estar posicionada sobre a região, detalhou Sônia Feitosa (foto), metereologista do Semar.
Ainda há o efeito do El Niño sobre o Piuaí, que deixa o estado ainda mais quente. Prova disso é que as maiores secas que atingiram o país foram registradas no período em que o fenômeno passou pelo Brasil, em 2015 e 2016.
O El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Isso muda toda a circulação atmosférica. Aquela frente que vinha para o Nordeste e deixava o ar úmido é desviada ", explicou o professor e climatologista Werton Costa (foto).