Você já ouviu falar em ciclone bomba? Em abril deste ano, um vídeo viralizou na web ao mostrar a surpresa de banhistas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O caso serviu de alerta para os cuidados com esses fenômenos repentinos. O FLIPAR mostrou na ocasião e relembra.
Foi no domingo 2/4 em Itacoatiara uma das mais belas praias oceânicas do estado.
Nas imagens, que circulam nas redes sociais, banhistas se divertem sem qualquer preocupação numa área de pedras que forma até suaves cascatas..
Alguns aproveitam, inclusive, para jogar bola e o clima está excelente para o banho.
De repente, um volume gigantesco de água se aproxima chamando atenção de alguns e sem ser percebido imediatamente por outros.
A princípio, nenhum banhista se afasta. Mas o volume de água vai aumentando de forma assustadora.
O aumento repentino e brusco do volume de água é visível e começa a causar susto em diversas pessoas.
E então banhistas começam a se afastar.
No vídeo ouvem-se gritos de pessoas pedindo que todos saiam dali. O volume de água se torna perigoso.
As pessoas, então, passam a correr para longe, já que a á agua ganha velocidade e volume, batendo perigosamente nas pedras.
Os salva-vidas também passaram a apitar em sinal de que todos deveriam se afastar da arrebentação.
Meteorologistas explicam que esse fenômeno é provocado por um ciclone extratropical, que leva muita chuva e fortes rajadas de vento por onde passa.
Os mapas meteorológicos mostram a tendência a esse tipo de fenômeno nesse período no sul e no sudeste do Brasil.
A previsão de chuva se soma a uma perspectiva de ventos fortes e essa conjunção, com o ciclone extratropical, pode resultar no fenômeno que ocorreu em Itacoatiara.
O fenômeno se chama de ciclone-bomba, fenômeno meteorológico caracterizado por um ciclone extratropical intenso com ventos muito fortes, que pode causar estragos e danos materiais.
Ele recebe esse nome por conta da queda de pressão atmosférica que ocorre no seu interior, causando um efeito que parece uma bomba tamanha a rapidez com que ocorre.
E você? O que achou desse ciclone bomba? Já tinha visto? Já teve que fugir de um deles? Para notícias curiosas, acompanhe o FLIPAR