Segurança

Pra quem não viu: Jovens vão a entrevista de emprego e saem presos

Flipar relembra caso dos jovens que buscavam vaga, mas empresa era investigada por golpes contra clientes


Flipar

No dia 20/6, a Justiça do Rio de Janeiro ordenou a soltura de jovens que haviam sido presos no escritório de uma empresa no Rio de Janeiro. Entre eles, Lívia Ramos de Souza, de 19 anos . O FLIPAR mostrou esse caso e republica para quem não viu

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Além dela, outros 17 jovens, com idades entre 18 e 30 anos, foram presos sob suspeita de envolvimento num esquema fraudulento.

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A família de Lívia contou que ela foi ao escritório da Icon Investimentos porque queria uma vaga de emprego. A empresa, porém, é investigada por aplicar golpes.

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Segundo o delegado responsável pela investigação, mais de mil pessoas foram vítimas e o golpe ultrapassa o montante de R$ 3 milhões.

ABr / Agência Brasil

As investigações apontam para esquemas de fraude envolvendo carros fantasmas e enriquecimento ilícito.

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A mãe de Lívia, Cristiane Ramos, de 51 anos, é auxiliar de serviços gerais e relatou que a filha achou a vaga na internet, no site InfoJobs.

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Lívia estava no local pela primeira vez e ia participar de um treinamento. Ela seria contratada para atuar na venda de consórcios e receberia comissões pelas vendas realizadas.

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A jovem chegou no escritório por volta das 10h da manhã e, segundo a mãe, os policiais chegaram às 14h dando voz de prisão a todos.

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Os jovens foram levados para a delegacia e, então, os parentes começaram a ser avisados.

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Nas redes, parentes dos jovens protestaram e disseram que eles não sabiam dos crimes cometidos pela empresa.

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É muito mole prender para investigar depois. Essa é a minha indignação. Estou há uma semana sem conseguir dormir, é só angústia, relatou o pai de uma jovem presa.

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A Polícia Civil alegou que as investigações aconteceram a partir de denúncias feitas por diversas vítimas e que os agentes detiveram todos que estavam no estebelecimento.

Tomaz Silva/Agência Brasil

Além das prisões, foram apreendidos aparelhos de telefone celular, computadores, contratos com os nomes das vítimas e um roteiro utilizado para a prática do estelionato.

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O desembargador responsável pelo caso determinou que todos os jovens detidos tivessem a prisão substituída por medidas cautelares.

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